Assessor e advogada esclarecem volta de Belo ao regime fechado

Em entrevista ao programa de Sônia Abrão, na RedeTV!, na tarde desta quarta-feira, dia 9, Bira, assessor de Belo, esclareceu o motivo mais relevante para a volta do cantor à prisão fechada, ocorrida na noite de terça-feira, dia 9, no Rio. Ele contraria informações publicadas na imprensa de que o artista teria sido punido por se atrasar para entrar no Centro de Recuperação, logo no primeiro dia de semi-aberto, após ter dado uma passadinha na praia.

Segundo o assessor, o trabalho que o pagodeiro teria que realizar na Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes/Sociedade Musical Brasileira (Amar/Sombrás), poderia gerar comentários de existência de privilégios, já que o artista é associado da entidade.

A advogada de Belo, Sandra Almeida, disse, em entrevista ao jornal O Dia, que as tarefas de Belo no tal emprego não condiziam com suas aptidões. Assim, ela pediu à Vara de Execuções Penais (VEP) autorização para o artista deixar o emprego na Associação e começar a trabalhar em uma gravadora.

“O Belo achou que as tarefas na associação não estavam compatíveis com as atividades dele. Ele quer lugar para compor e gravar um novo CD”, explicou Sandra.

Quando uma nova comprovação de emprego for feita, seu assessor garante que Belo poderá voltar ao regime semi-aberto, do qual só gozou por dois dias, já que saiu à rua na segunda-feira, dia 8 e voltou à prisão fechada na noite do dia seguinte.

O cantor foi transferido do Centro de Observação Roberto Lyra, no Centro, onde só ficam  presos que cumprem o semi-aberto, para o Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, em Bangu, ontem à noite.

O Emprego

Na Amar/Sombrás,  Belo ganharia um salário de R$ 2,8 mil como gerente operacional. Ele conseguiu o posto após receber o direito a cumprir pena em regime semi-aberto, benefício mantido pela Justiça.

Ainda segundo o jornal O Dia, ontem, Belo já teria que dar expediente das 9h às 18h, mas tinha autorização para fazer serviços externos.