Ator de Malhação por pouco não se tornou bailarino clássico

Por - 13/02/13 às 11:02

Pedro Paulo Figueiredo / Carta Z Notícias.

Pedro Cassiano está acostumado com mudanças. A última, talvez, tenha sido a mais importante delas: trocar de emissora. Depois de interpretar Binho, em Rebelde, da Record, ele vive o vilão Sal, um dos principais papéis de Malhação, da Globo. As reviravoltas se tornaram constantes quando ele ainda era um promissor bailarino. O primeiro contato com a dança foi aos 12 anos, através do street dance. Aos 15, optou pelo balé clássico. Com 17, ganhou uma bolsa para estudar dança na melhor escola da Nova Zelândia, a New Zealand School of Dance. Foram três anos em outro continente, acreditando que seu futuro estava ligado ao balé. Somente quando voltou ao Brasil é que descobriu a paixão por atuar.

"Fazer teatro mudou muito minha cabeça. Eu quero cada vez mais me aprofundar como artista. Vejo que é uma coisa que não tem fim", acredita. 

Ainda na Nova Zelândia, Pedro teve seu primeiro contato com o teatro. Como a escola onde estudou abrange diversos cursos artísticos, entre eles o de interpretação, Pedro passou a observar as aulas.

"Eu lembro de pensar assim: 'Que galera doida'. Aquilo me interessava, eu sentia um fascínio, mas estava focado na dança. Nem pensava em trocar", conta.

A ideia de mudar de área veio no primeiro curso de teatro, já na volta ao Brasil.

"Eu tenho certeza de que ver aquela galera na Nova Zelândia abriu um pouco a minha mente para isso", diverte-se.

Motivado pela nova carreira, Pedro fez diversos cursos até que a oportunidade na Record surgiu. Lá, em seu primeiro papel, interpretou um vilão. Agora, na Globo, vive novamente um malvado. Seu personagem, Sal, é o irmão mais velho do mocinho Vitor, de Guilherme Leicam.

"Acho que eu me dediquei bastante para isso. E normalmente é um tipo de personagem dissimulado, muito gostoso de fazer. Talvez o meu prazer de fazer tenha me trazido essa oportunidade", opina.  

Perfil:
Nome: Pedro Henrique Peixoto Cassiano.

Nascimento: 24 de dezembro de 1987, no Rio de Janeiro.

Na tevê: Filmes e séries.

O que não assiste na tevê: Telejornais que focam muito em notícias negativas.

Nas horas livres: Ler, estudar e praticar slackline. 

No cinema: O último a que eu assisti foi Django Livre, de Quentin Tarantino.

Livro: O Alquimista, de Paulo Coelho. 

Msica: Ultimamente, tenho gostado muito das msicas do Bruno Mars. 

Prato predileto: Comida japonesa.

Mulher bonita: Minha mãe.

Homem bonito: Meu irmão. 

Cantor: Michael Jackson.

Cantora: Cássia Eller. Até hoje escuto muito ela.

Ator: Matt Damon.

Atriz: Anne Hathaway.

Animal de estimação: Sou apaixonado por cavalos, mas tenho três cachorros.

Escritor: Paulo Coelho.

Programa de índio: Depende da companhia.

Melhor viagem: Nova Zelândia e Austrália. 

Melhor Notícia: Que a Globo estava interessada em me contratar.

Sinônimo de elegância: Humildade.

Gula: Comida japonesa.

Inveja: Invejo o Kelly Slater, que ganha a vida para ficar surfando.

Ira: Atos inconsequentes que levam a consequências drásticas, como a tragédia de Santa Maria.

Luxúria: Depende, é relativo. Às vezes, uma mulher nem é tão bonita, mas tem um jeito interessante.

Cobiça: Muita grana.

Preguiça: Acordar cedo. 

Vaidade: Procuro estar sempre bem vestido.

Mania: Tomar banho depois de acordar.

Filosofia de vida: Procurar me conhecer cada vez mais de uma forma que eu possa crescer de uma maneira boa para mim e para as pessoas à minha volta. Evoluir.

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