Atores de Páginas da Vida falam sobre vida pós morte

Por - 30/10/06 às 19:10

Divulgação / TV Globo

Com as aparições do espírito de Nanda (Fernanda Vasconcellos), em Páginas da Vida, o site da trama de Manoel Carlos foi perguntar para alguns atores o que eles acham do tema. Nos próximos capítulos, Nanda irá aparecer ainda mais, desta vez para a filha Clara e para o pai da menina, Léo.

As questões colocadas para os artistas foram: O que acontece, afinal, quando morremos? Será a morte o fim da existência humana? Ou apenas um estágio de transição do plano material para o espiritual, com direito a passaporte de volta, talvez? O que está acontecendo em Páginas da Vida, os vultos que têm surgido para alguns personagens e, sobretudo, as aparições de Nanda tem levantado essa discussão nos bastidores da novela. Os crédulos dizem que a reencarnação é uma forma de se conseguir a evolução espiritual, já os céticos acham que isso é apenas um conforto para os que ainda não aceitam bem o ciclo natural da vida. Lília Cabral, Marcos Caruso, Helena Ranaldi e Renata Sorrah deram suas opiniões sobre o tema. Confira!

Lília Cabral
“Quando minha mãe morreu, eu olhei bem assim pra ela no caixão, pensando que, quando acaba, acaba tudo mesmo, não sobra pedra sobre pedra… A gente tem que fazer as boas ações sempre aqui e agora, não deixar pra vir numa outra encarnação não, é melhor resolver tudo já!”.
  
Marcos Caruso
“Eu acredito. Tenho uma formação inicialmente católica, mas eu me converti, se é que se pode dizer isso, ao espiritismo. Estudei o espiritismo e isso faz muito bem pra mim: saber que eu posso voltar melhor do que eu sou, ou até pior do que eu sou, na medida em que eu me comporte bem ou mal aqui. Volto pra tentar melhorar essa última encarnação ou tentar pagar alguma dívida que eu deixei, que me tornou devedor por aí. Essa é a minha filosofia. Eu não pratico uma religião, mas sigo uma doutrina que procura me guiar pela filosofia espírita, que é a favor da reencarnação”.
  
 Helena Ranaldi
“Não acredito, nem desacredito. Nunca estudei o espiritismo profundamente, apesar de já ter lido algumas coisas. Entretanto, conheço pessoas que freqüentam ou freqüentaram centros e que falam disso com muita verdade, por isso eu não chego a desacreditar”. 
 
Renata Sorrah
“Acho que eu nem posso dizer ‘não acredito’, então, prefiro dizer não sei, porque isso é uma incógnita, pelo menos para mim. Quando eu penso sobre isso, o mais aceitável é que a gente morre e acabou. Eu acredito numa teoria que a minha avó tinha a respeito deste assunto. Ela também não acreditava nisso e achava que o que perpetuava eram as nossas ações em vida, passando para os filhos e para outras pessoas como uma corrente. Mas pode ser que tudo seja diferente”.

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