Atriz diz que amadureceu com sua personagem em Malhação
Por Redação - 24/05/13 às 17:03
Com brilho no olhar, insegurança de quem está começando e vontade de multiplicar seus papéis na tevê, Mariana Cortines desfruta a boa repercussão de Kika, sua personagem em Malhação. Fazer uma vilã em seu primeiro trabalho na televisão não a assustou.
"Entrei para ver como era a tevê e me surpreendi com força da personagem", admite.
A atriz vê a novela juvenil como uma grande janela para outros trabalhos, além de ser uma escola para atores que estão começando.
"Todo esse aprendizado me fez crescer muito", garante.
Felicidade para Mariana agora é ser reconhecida nas ruas e ela garante que o assédio dos fãs não a assusta.
"Eles me enchem de mensagem dizendo que sou ótima, linda, que me amam… Não tem como não amar", entrega, aos risos.
Para destilar o veneno de Kika, a atriz conta com a ajuda de Sal, interpretado por Pedro Cassiano.
"A gente tem muito entrosamento", comemora.
O convite para atuar em Malhação surgiu através de uma das produtoras de elenco da Globo. Apesar de ser sua estreia na emissora, Mariana já trabalha como atriz há muito tempo. Formada em Artes Cênicas pela Universidade, ela, que tem 24 anos, conta que começou a fazer teatro aos nove.
"Passei por todos os cursos de teatro do Rio de Janeiro", exagera.
Com a maioria de sua carreira voltada para o teatro, Mariana está em cartaz com a peça "Se Eu Fosse Eu", que reúne 15 crônicas de Clarice Lispector.
"Com o texto da Clarice, você entra em contato profundo com você mesma. Depois das leituras, fiquei mais confiante em mim como mulher", filosofa.
Perfil:
Nome: Mariana Peixoto Terra.
Nascimento: 16 de maio de 1989, no Rio de Janeiro.
Primeiro trabalho na tevê: Como a Kika, em Malhação.
Atuação inesquecível: Na peça Barba Azul, quando interpretei uma cega. E na peça Se Eu Fosse Eu, de Clarice Lispector, que estou em cartaz agora.
Interpretação memorável: Clarice Niskier, na peça A Alma Imoral.
O que gosta de assistir: Filmes e novelas, porque me acrescentam muito como atriz.
O que falta na televisão: Falta a exibição de mais filmes.
O que sobra na televisão: Reality show.
Ator: Johnny Depp e Gael García Bernal.
Atriz: Fernanda Montenegro e Penélope Cruz.
Humorista: Paulo Gustavo.
Se não fosse atriz, o que seria: Cantora. Eu já fiz muita aula, desde pequena eu canto e já até escrevi algumas músicas.
Com quem gostaria de contracenar: Audrey Tautou, reconhecida por sua protagonista no filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.
Novela preferida: Malhação.
Melhor abertura de novela: Gosto muito da abertura dessa temporada de Malhação.
Vilão mais marcante: Carminha, personagem de Adriana Esteves, em Avenida Brasil.
Cena inesquecível na tevê: Quando a Camila, personagem de Carolina Dieckmann em Laços de Família, raspou o cabelo.
Novela que gostaria que fosse reprisada: A Próxima Vítima.
Personagem mais difícil de compor: Eu fiz uma tragédia grega no teatro chamada Ifigênia em Áulis, que foi um processo de construção muito difícil por ser uma realidade completamente diferente da minha.
Que papel gostaria de representar: A Isabelle, de Os Sonhadores, interpretada no cinema por Eva Green.
Com quem gostaria de fazer par romântico: Wagner Moura.
Filme: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de Jean-Pierre Jeunet, lançado em 2002.
Livro: A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera.
Autor: João Emanuel Carneiro.
Diretor: Pedro Almodóvar.
Mania: Usar meias diferentes. Desde pequena, nunca consegui usar meias iguais. Minha mãe bem que tentou, mas eu sempre trocava os pares.
Vexame: Quando eu era adolescente, estava chegando em uma festa quando um pombo fez cocô em mim. Chorei muito.
Projeto: Fazer um longa-metragem e uma novela de sucesso".
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