Atriz Wilma Henriques, diva do teatro mineiro, morre aos 90 anos

No último domingo (18), o teatro perdeu uma de suas grandes atrizes. Wilma Henriques, considerada a diva do teatro mineiro. Ela vivia em uma casa de repouso no bairro Planalto, na Região Norte de Belo Horizonte.

Ainda não há informações sobre o sepultamento.

O site G1 conversou com Magdalena Rodriguez, que contou que a atriz teve uma parada cardíaca.

"Ela levantou pela manhã, tomou café e parou de respirar. Wilma respirava arte e deixou um grande legado para Minas Gerais. Brilhou em inúmeros espetáculos no Palácio das Artes e vai deixar saudades”, disse Magdalena.

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Carreira

De acordo com o grupo Cara de Palco, Wilma Henriques iniciou sua carreira na extinta TV Itacolomi em setembro de 1959 no Teleteatro, participou de inúmeras montagens no teatro, entre elas: “Geração Em Revolta”, de John Osborn, direção Rogério Falabela; “A Filha da…”, de Chico Anísio, direção de Walmir José; “Boa Noite Mãe”, de Marsha Norman, direção Marcos Vogel; “Ciranda de Pedra”, de Lígia Fagundes Telles, direção de Kalluh Araújo; “Velório à Brasileira”, de Azis Bajur, Direção de Márcio Machado.

Premiada várias vezes como Garota Propaganda, Apresentadora de Televisão e Melhor Atriz de Minas Gerais nos anos de 1961, 62, 64, 69, 73, 75, 76, e 94.

Recebeu a Comenda do Mérito Artístico da Fundação Clovis Salgado e a Medalha Santos Dumont de Honra ao Mérito.

Além disso, foi diretora dos grupos de teatro mantidos pelas unidades do SESIMINAS.

Em 2002, voltou à TV como atriz convidada na minissérie do Diretor Breno Milagres, Palmeira Seca, exibida pela Rede Minas de Televisão.

No dia 15 de fevereiro, quando completou 90 anos, recebeu uma homenagem em forma de live, transmitida do palco do Teatro Feluma. A classe teatral e amigos participaram da celebração virtual.