Autor de O Código da Vinci volta a ser acusado de plágio

Dan Brown, ator de O Código Da Vinci, é acusado novamente de plágio, dias depois de ser absolvido em um tribunal de Londres de acusações similares.

Desta vez é o historiador de arte russo, Dr. Mikhail Anikin, um expert na vida e na obra de Leonardo Da Vinci, que quer um pedido público de desculpas de Brown e mais da metade do dinheiro adquirido pela venda do livro ainda este mês.

Se sua exigência não for atendida, Anikin ameaça processar Brown tanto nos EUA quanto na Rússia e exigir todo o dinheiro arrecadado com a venda do livro até agora.

Anikin diz que seu livro, lançado em 2000, Leonardo Da Vinci: Theology In Paint, já debatia o fato de que o quadro Mona Lisa seria uma alegoria para a igreja católica.

Segundo o russo, em 1998 ele teria discutido suas idéias sobre a pintura com alguns especialistas de Houston, Texas, um dos quais pode ter revelado suas teorias a Brown. Ele também alega ter nomeado sua teoria de O Código Da Vinci.

“Quando li o livro fiquei chocado com sua baixa qualidade e com o fato de o autor ter usado minhas idéias. O livro fala mentiras sobre a igreja católica, que me atingem moralmente.”

Na sexta-feira passada Brown foi considerado inocente de plagiar O Código Da Vinci do livro The Holy Blood And The Holy Grail de Michael Baigent e Richard Leigh.

A adaptação do livro para o cinema, dirigida por Ron Howard e estrelada por Tom Hanks e Audrey Tatou, estréia no Brasil no dia 19 de maio.