Autoras fazem balanço após 100 capítulos de Órfãos da Terra
Por Redação - 26/07/19 às 11:39
Cheia de tramas interessantes e fortes, com personagens consistentes e entrosados, Órfãos da Terra chega ao 100º capítulo nesta sexta-feira (26), com a opinião quase unânime de que poderia ser uma novela das 21h. Ao jornal Extra, as autoras festejaram o êxito.
"Poder colocar a questão do refúgio na mesa, na pauta do dia a dia do público, provocando empatia, era um desafio pra gente e estamos felizes com o resultado. O horário das seis faz com que tratemos essa questão e todas as tramas da novela de forma mais leve, suave, mas está posto. A dedicação e o compromisso, independente do horário em que a novela vai ao ar, é o mesmo pra gente", disse Duca Rachid, que divide a autoria da trama com Thelma Guedes
As autoras são conhecidas por não economizarem nos desfechos da história. Aziz (Herson Capri), por exemplo, foi o grande vilão da primeira fase e morreu para revirar tudo. A questão é que três anos se passaram na ficção e a investigação do assassinato ficou de lado.
"Aziz tinha que morrer para dar espaço à Dalila (Alice Wegmann). Os dois personagens tinham a mesma função dramática na trama. Esse vilão, brilhantemente defendida por Herson Capri, deixou 'uma semente do mal' que permitiu à história seguir adiante. O mistério sobre sua morte não está suspenso. Ele será retomado em breve e envolverá vários personagens da trama", adianta Thelma.
Nos próximos capítulos será revelado que Dalila é a assassina de Paul (Carmo Dalla Vecchia) e ela vai usar o truque de uma gravidez para afastar cada vez mais os mocinhos.
"Laila foi combativa desde o princípio: ela é corajosa e obstinada. Ela ainda vai se engajar na luta pelas mulheres refugiadas, que sofrem ainda mais do que os homens em situação de refúgio. E vai lutar pelo seu amor, seu casamento e seu filho até o fim, protegendo-se contra os ataques de Dalila à sua própria integridade física", entrega Thelma em entrevista ao Extra.
A história tem garantido também boas risadas com as idas e vindas sentimentais do núcleo de Ali (Mouhamed Harfouch), Sara (Verônica Debom), Abner (Marcelo Médici) e companhia.
"Além dos grandes atores desse núcleo, a gente acredita que as várias tramas geraram identificação com o público. São encontros e desencontros, histórias de amor com desfecho feliz, como no caso de Ali e Sara, teve ainda a chegada de Latifa (Luana Martau) e seu irmão Omar (Miguel Nader), que são falsos árabes e estão tentando dar o golpe… Talvez o tal "segredo do sucesso" seja a humanidade desses personagens", atesta Thelma.
Outra trama paralela vai ganhar destaque: o triângulo amoroso entre Missade (Ana Cecília Costa), Elias (Marco Ricca) e Helena (Carol Castro) terá novas pontas.
"Missade é uma personagem que vai se transformar muito: de uma mulher submissa e inadaptada, a uma mulher independente e empoderada. Já Elias vai sofrer muito tentando reconquistar o amor da mulher. Será que vai conseguir? E Helena, finalmente, vai encontrar o amor. Não vamos dizer se com o personagem de Marco Ricca ou outro homem. Melhor aguardar!", diverte-se Duca.
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