Ficha: Cantor Daniel tem carreira vitoriosa

Por - 30/07/06 às 16:00

Divulgação

José Daniel Camillo nasceu em 9 de setembro de 1968, em Brotas, interior de São Paulo. Começou a cantar aos cinco anos de idade e três anos depois ganhou seu primeiro violão. Aprendeu a tocar rápido e, aos nove anos, dispensou o professor. Costumava cantar no bar dos tios, sempre ao lado de seu pai.

Quando criança, gostava de se aventurar mergulhando no Rio Jacaré-Pepira, em Brotas. Esse rio é considerado um dos poucos rios ainda não poluídos no Estado de São Paulo. Cercado pela flora de matas nativas, abriga muitas espécies de peixes e é conhecido por praticantes de esportes radicais como um rio apropriado para rafting.

Sempre companheiro, acompanhava seu pai pelas estradas, transportando aguardente para ganhar a vida. Aliás, Daniel é um grande amigo do pai e, certa vez, declarou: "Meu pai é uma pessoa muito importante na minha vida. Ele sempre incentivou minha carreira e deu toda a força que precisei para vencer no que faço".

Começou a cantar para alegrar o irmão mais velho, Gilmar, que desde os três meses sofre de paralisia cerebral.

Sempre incentivado pela família, começou a participar dos festivais regionais, onde competia com José Henrique dos Reis – que futuramente adotaria o nome de João Paulo e se tornaria seu parceiro e melhor amigo.

Antes de João Paulo, Daniel tentou parcerias com o irmão Francisco (a dupla se chamava Neri e Nerinho), mas, quando o irmão se casou, convidou João Paulo para cantar com ele. Em 1980, nasceu a dupla João Paulo e Daniel.

Os dois começaram do zero, cantando em circos e festas. Nos festivais, sempre saíam vencedores. Para gravar o primeiro disco, em 1985, Daniel contou com a ajuda financeira do pai. Como uma dupla formada por um branco e um negro, sentiram na pele o preconceito.

A canção Estou Apaixonado levou a dupla ao sucesso nacional e ao título de quarta grande dupla sertaneja do país.

Em setembro de 1997, um acidente de carro tirou a vida de João Paulo. Daniel foi forte e, por amor à profissão, continuou com a carreira solo.

Frase: "Não quero cair no esquecimento nunca. Acho que o dia em que o público esquecer de mim, minha vida termina"

Em 1998, lançou seu primeiro disco solo. Em poucos dias nas lojas, o CD se tornou um grande sucesso, graças à música Adoro Amar Você.

Em 2000, lançou o disco Meu Reino Encantado, que reúne clássicos das modas de viola. O disco teve participação especial de Chitãozinho e Xororó, Rick e Renner e Almir Satter. O pai, José Camillo, também participou  na faixa Meu Reino Encantado. No disco, também há a canção Quando a Saudade Dói, em homenagem a João Paulo. Deste disco também fizeram parte Milionário & Zé Rico na faixa Quando Bate a Paixão.

O futebol também tem lugar reservado no coração de Daniel. Sempre que pode, o sertanejo reúne sua equipe de trabalho para disputar uma partida. Com o objetivo de ajudar entidades, criou o projeto Daniel Futebol Clube.

A idéia dos jogos beneficentes surgiu quando Daniel participou de dois jogos com o grupo Só Pra Contrariar, na cidade de Uberlândia, e um jogo com o cantor Leonardo, em Goiânia. Daí veio a idéia de organizar uma partida com personalidades.

Tião Carreiro e Pardinho sempre foram os ídolos do cantor, que escuta as músicas da dupla desde os cinco anos de idade. Daniel se identifica com Tião, devido ao timbre de voz.

Com influência de Cezar e Paulinho, Jessé e Roberto Carlos, Daniel define sua linha de cantor romântico. Ele não nega a origem sertaneja, mas acha que o romântico se encaixa melhor na música popular brasileira.

Daniel considera o quinto álbum de sua carreira o mais importante, pois foi com ele que conseguiu os primeiros discos de ouro e platina.

Mulherengo? "Se Deus fez alguma coisa melhor do que mulher, guardou só pra ele".

Livro dos recordes: Após cada show costuma dedicar, em média, quatro horas para atender fãs e dar autógrafos. Com isso, foi parar no Guiness Book, depois de encarar uma maratona e conceder 4.571 autógrafos em um só dia.

Como não é possível atender todas as fãs por onde passa, sempre sai na janela de seu quarto em hotéis para dar um tchauzinho e jogar flores.

As fãs o presenteiam com vários tipos de presentes: desde flores e bichinhos de pelúcia até potes de arroz doce, seu doce preferido.

Sempre disposto a fazer boas ações, Daniel, em novembro de 2002, gravou um comercial para o Hospital de Câncer Napoleão Laureano, na Paraíba.

Em 1999 estreou como ator de cinema em posto nobre: no filme Xuxa Requebra foi o par romântico de Xuxa. O longa bateu recorde de público nas férias daquele ano, com 2.100.000 espectadores.

Participou também do filme de Renato Aragão, Didi, O Cupido Trapalhão, como o herói apaixonado Romeu.

Durante suas férias de 2003, entre os meses de janeiro e fevereiro, ele deu um susto na família e nos fãs. Enquanto brincava na fazenda de Brotas, se machucou e foi parar no hospital. Levou 12 pontos na cabeça e ficou em repouso durante uma semana.

Em abril do mesmo ano, lançou sua grife de jóias.

O cantor nunca tinha ido a uma praia carioca. Realizou esse sonho durante as gravações do filme Didi, o Cupido Trapalhão.

Shows no exterior: Em setembro de 2003 fez sua primeira turnê pelos Estados Unidos. Cantou em Miami, Dumbery (Connecticut), Newark (Nova Jersey) e Boston (Massachussetts). De lá seguiu para o Japão, onde se apresentou em Nagoya e Hamamatsu.

Em 12 de maio de 2004, inaugurou o pavilhão João Paulo & Daniel do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação Pio XII.

Em 2005, Daniel participou do último capítulo da novela América, escrita por Glória Perez, na Globo. Nos bastidores do folhetim, que foi uma grande sucesso de audiência, o músico recebeu carinho de todo o elenco.

Na madrugada do dia 25 de junho de 2006, Daniel sofreu um acidente de carro ao retornar de um show na festa do peão em Salto de Pirapora, em São Paulo, onde era esperado como grande atração do evento, e se apresentou no dia em que a cidade comemorou seu centenário.

Daniel viajava em uma Pajero rumo a Sorocaba, na chamada rodovia João Leme dos Santos, a SP 264, quando seu veículo se chocou com um Palio, de placa de Santo André, que vinha no sentido oposto da estrada, há 120 quilômetros de São Paulo.

As vítimas que estavam no Palio morreram.
Junto com Daniel viajavam seu empresário, Hamilton Régis Policastro, o segurança Jorge Lettieri e a amiga Aline de Pádua. Policastro, que dirigia a Pajero, sofreu uma pancada leve no tórax. Ele passou por uma clínica em Sorocaba e foi liberado. Os demais saíram ilesos. Socorrido, Daniel foi atendido, primeiramente, na Clínica Corts, em Sorocaba, e depois acabou sendo levado para o Hospital Albert Einstein, onde passou por uma cirurgia no ombro.

Ainda em fase de recuperação, Daniel está fazendo fisioterapia e utiliza uma tipóia. Ele retornou aos palcos no dia 13 de julho.

Atualmente ele divulga a turnê de seu novo trabalho, o CD Amor Absoluto.

Ficha

Nome: José Daniel Camillo
Mãe: Maria Aparecida Cantador Camillo
Pai: José Sebastião Camillo
Irmãos: José Gilmar, José Amauri, José Eduardo
Amigos: Hamilton Régis Policastro (empresário), José Camillo (pai), Manoel Pinto
Hobby: Jet ski
Cor predileta: Azul
Prato predileto: Prato cheio
Time de futebol: Palmeiras
Bebida: Champagne
Perfume: Azarro
Flor: Rosa
Filme: Uma Linda Mulher (Pretty Woman)
Ídolo: Roberto Carlos
Esporte: Futebol
Habilidade: Conquistar corações
Animal: Cachorro
Leitura preferida: Jornal
Objeto de desejo: Iate
O que adora: Humildade
O que detesta: Falsidade
Roupa preferida: Traje esporte e jeans
Lembrança: João Paulo
Data importante: Adoro o Natal
Emoção: Estar diante do público
Sonho: Ter uma família, mulher e filhos
Viagem: Europa
Uma jóia: Meu pai


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