Ficha: Saiba tudo sobre Daniela Mercury
Por Redação - 07/05/06 às 16:00
Daniela Mercuri de Almeida, a Daniela Mercury, nasceu em 28 de julho de 1965. É filha de Liliana Mercuri de Almeida e Antônio Fernando Abreu Ferreira de Almeida.
Desde pequena, mostrava seu talento nas festas que freqüentava, aos sete anos. Na época, era apelidada de pinga-fogo, por conta de seu fôlego inacreditável.
Aos oito, começou a dançar e decidiu ser cantora aos 13, por influência de Elis Regina. Mas, como cantora de MPB em barzinhos de Salvador (BA), começou aos 15. Já aos 16 subia nos trios elétricos, como cantora.
Quando fez 18 anos, ingressou na faculdade de licenciatura em Dança da UFBa (Universidade Federal da Bahia).
Fez parte do conjunto Companhia Clic e, em 1991, partiu para a carreira solo, gravando seu primeiro disco.
Ainda muito jovem, aos 19 anos, casou-se com Zalther Portela Laborda Póvoas, seu primeiro namorado e paixão da infância. Ficou grávida e continuou cantando, durante toda a gravidez. Nasceu Gabriel e, um ano depois, Giovana.
Em sua discografia, destaque para: Swing da Cor, Canto da Cidade, Música de Rua, Feijão com Arroz, Carnaval Eletrônico, Elétrica, Clássica e Balé Mulato.
Sensível às causas sociais, Daniela foi nomeada Embaixadora do UNICEF no Brasil, em 1995, tendo realizado diversos trabalhos nessa área.
Ao mesmo tempo em que foi uma das primeiras cantoras a puxar um bloco importante do Carnaval da Bahia, e tornar-se uma animadora das multidões – com as músicas típicas do trio elétrico, como o galope e o frevo baiano -, ela se tornou, graças à sua paixão pela cultura afro-baiana, a artista que mais disseminou o samba-reggae no Brasil e no mundo, fazendo desse ritmo a base de sua identidade musical.
Em 1996, ao optar pela Barra para se apresentar com o seu Bloco Crocodilo, acabou fazendo com que o então circuito alternativo se tornasse, com a adesão de outros artistas, um outro percurso oficial do Carnaval. Para promover aquele circuito, ainda considerado alternativo, Daniela criou o seu camarote, que se tornou a mais importante base de divulgação do Carnaval da Bahia, influenciando, a partir dessa iniciativa, a criação das dezenas de camarotes que hoje existem no percurso da Barra. Seu gesto pioneiro foi recompensado com o prêmio, no Carnaval, de melhor música para sua gravação de Rapunzel, de Carlinhos Brown e Alain Tavares.
Em 2005, Daniela ganhou pela terceira vez o prêmio de Melhor Música do Carnaval, com Olha o Ghandy Aí, de Tonho Matéria e Jô Vieira, tornando-se a artista tricampeã do Carnaval baiano.
Baile Barroco é o primeiro DVD ao vivo da cantora. Foi gravado exclusivamente num trio elétrico, durante quatro noites – sábado, domingo, segunda e terça-feira -, num total de 24 horas de apresentação, durante o Carnaval de Salvador de 2005.
Em dezembro de 2005, Daniela participaria de um evento no Vaticano (Itália). A baiana seria a única brasileira a se apresentar no encontro. Porém, por ser engajada em campanhas de uso da camisinha pra proteção contra a Aids, sua participação acabou sendo vetada, o que deixou a cantora muito triste.
Durante a etapa americana da turnê, Daniela Mercury, como Embaixadora do UNICEF no Brasil, participou, na sede da ONU, em Nova Iorque, da cerimônia de lançamento da campanha mundial Unidos Com as Crianças e Adolescentes/Unidos Vamos Vencer a AIDS, para intensificar as ações em favor de milhões de meninas e meninos afetados pelo HIV.
Daniela participou do evento, juntamente com outros embaixadores internacionais do UNICEF, como o inglês Roger Moore. Também estavam presentes, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a diretora executiva do UNICEF, Ann Veneman, e o diretor executivo do Unaids, Peter Piot.
Daniela Mercury comandará a folia verde e amarela, na Copa do Mundo de 2006. A cantora baiana foi escolhida para cantar, a bordo de um trio elétrico, nas cidades em que a seleção de Parreira irá jogar. Sua música, Levada Brasileira, escolhida a melhor do Carnaval 2006, promete ser o hino da sorte do time do Brasil . O roteiro? Berlim, Munique e Dortmund, na Alemanha.
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