Baixista do Barão Vermelho relata sua luta contra as drogas

Por - 17/12/15 às 08:29

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Uma vida cheia de loucura e fama, condensada em livro. A difícil tarefa foi cumprida por Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho há 20 anos e atualmente em carreira solo. Na autobiografia Cara a Cara, escrita em conjunto com Ricardo Pugialli, o músico se apresenta de cara limpa, em todos os sentidos, e escolhe a sua luta contra a dependência química da cocaína e do álcool, que já o deixou de frente com a morte, como elemento forte. 

 

"Queria lançá-lo este ano, que estou completando dez anos de abstinência. Talvez não fosse possível eu estar vivo se eu não parasse. Poderia ter morrido aos 42, como aconteceu com o Chorão", destacou Rodrigo em entrevista ao jornal Extra.

 

O músico se tornou coordenador da clínica onde se internou e agora revisita esses momentos.

 

"Sempre falei de drogas, mas escrever é diferente, você vai lembrando. Uma coisa que você não falaria no programa da Fátima, está no livro, porque não pode ser dito mais ou menos. Há pouco tempo, se falava muito da polêmica das biografias, eu achava isso uma besteira. Meu irmão, temos que falar tudo!".

 

O baixista de 55 anos faz sessão de autógrafos nesta quinta-feira (17), às 17h, na livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417, Leblon). O livro vem com cinco músicas gravadas em disco, 400 fotos e mais de 80 depoimentos de artistas como Paula Toller, Leo Jaime, Lobão e outros ídolos. Alguns deles surpreenderam até o próprio Rodrigo.

 

"Fiquei surpreso com o depoimento do Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão. Ele me revelou um dado concreto que perdi com as drogas. Eles não quiseram me colocar na banda por isso e eu não sabia. Ele disse que a o Biquini parecia um monastério perto de mim".

 

Frejat, líder do Barão Vermelho, escreveu o prefácio.

 

"É uma alegria poder falar do Rodrigo, mais conhecido como Rodrigo Santos do Barão Vermelho. É com muita alegria que posso falar desse `novo Rodrigo`, focado, com um trabalho solo consistente registrado em cada um dos discos que gravou, e que está percorrendo essa estrada dura de construir o seu lugar na música brasileira".

 

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