Belo permanece em presídio carioca
Por Redação - 10/02/06 às 17:22
O cantor e compositor Marcelo Pires Vieira, o Belo, que há um ano e três meses cumpre, em regime fechado, a pena de oito anos, a que foi condenado por tráfico e associação ao tráfico de drogas, continua preso no Ary Franco, na zona norte do Rio. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SEAP) não existe previsão para o artista ser transferido deste presídio, onde se encontra desde o dia 29 de março de 2005.
O pagodeiro é considerado um prisioneiro adaptado às normas do Ary Franco, como o fato de não ter uma ocupação profissional e mantém a classificação de preso de bom comportamento, o que lhe confere o direito a encontros íntimos, já que sua detenção ocorreu há mais de seis meses. Acontece que no Ary Franco não existe o parlatório (local destinado a esses encontros) e, por isso, as visitas semanais de sua mulher, a modelo e atriz Viviane Araújo, se resumem apenas em matar a saudade, mas não de forma completa.
A prisão de Belo aconteceu no dia 5 de novembro de 2004, depois que os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro condenaram o artista em um processo que já se arrastava desde 2002. Ele foi preso em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes – bairro classe média alta da zona oeste carioca – e, desde então, os advogados do pagodeiro têm tentado, sem sucesso, conseguir habbeas corpus para ele responder o processo em liberdade.
Depois de preso em casa, Belo foi levado para a carceragem da Polinter, onde ficou até o dia 12 de novembro de 2004. Em seguida foi para Ary Franco, que é considerado porta de entrada do sistema prisional fluminense. No início de 2005, Belo foi para o Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, onde os encontros íntimos são permitidos, após seis meses e quando não ocorre nenhum problema com o preso. Mas antes de completar esse período, ele retornou ao Ary Franco, após terem sido encontrados um celular e um aparelho de videogame na cela em que ele dividia com mais quatro detentos. Posteriormente, ficou comprovado que os objetos, proibidos no sistema penitenciário do Estado do Rio, pertenciam a outro detento e não ao artista.
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