Bianca Andrade diz ser mais feliz na favela e rebate críticas

A influenciadora Bianca Andrade se pronunciou pelas redes sociais após um corte de um vídeo viralizar na internet, em que diz que “era mais feliz na comunidade”, durante sua participação no programa “Sábia Ignorância”, do GNT.

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No trecho, Bianca disse: “Quando morava no Parque União (no Complexo da Maré, no Rio), era mais feliz. Sorria muito mais, tinha menos problemas. Não tinha atingido ainda a vida adulta. Hoje sempre revisito essa Bianquinha, como ela lidava com coisas mais difíceis de como lido hoje. Tento buscar o que me fazia feliz naquela época para continuar sempre sorridente”.

Pelos stories, a empresária explicou o contexto de sua fala, que causou polêmicas nas redes socias. “Ontem viralizaram alguns cortes do programa Sabia ignorância e eu recomendo que vocês assistam porque cara, esse programa da Prioli é muito legal. (…) Agora ela me juntou com Carpinejar (Fabrício Carpinejar, escritor e jornalista) e realmente Boca Rosa e Carpinejar no mesmo programa, olha só Prioli!”, iniciou.

“É claro que o corte, quando colocam’ como titulo: Boca Rosa diz que na favela era mais feliz’, quem olha assim, principalmente para quem ainda mora numa situação de vulnerabilidade, vai olhar para essa manchete e vai falar: ‘Boca rosa, então volta para a favela’. Ainda mais aqui na rede social que a gente acaba se acostumando a não se aprofundar nos assuntos, a não ver o programa inteiro, o corte inteiro, talvez muita gente não esteja nem me vendo até aqui.”, disse.

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Bianca revelou que não está romantizando a comunidade, o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, e diz ser muito grata pelo o que viveu. “Primeiro, não estou romantizando a favela. Tem muita gente que não faz ideia de como é o Complexo da Maré, o lugar de onde eu vim, o Parque União. (…) Hoje sou muito grata por tudo que eu tenho. Eu olho essa casa, olha ela aqui! Sou muito grata por hoje, ao passar por um problema de saúde ter recurso par cuidar de mim, da minha família, dar a casa para o meu filho.”

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“Acho que qualquer pessoa em sã consciência sabe disso. Mas tem um ponto muito interessante de falar enquanto mulher que veio de baixo, que veio de um lugar de vulnerabilidade e conseguiu ascender socialmente. Uma vez que você rala, trabalha, um e um milhão consegue ascender socialmente, vem junto disso um medo absurdo a cada passo que você dá. O medo te acompanha, mas você não fala.”, explicou.

Por fim, Bianca deu um conselho para as mulheres empreendedoras. “Desejo muito as mulheres que empreendem, realizem os sonhos de vocês, mas não se decepcionem com aso essa ascensão e evolução econômica. Junto vem muita culpa e a autossabotagem. Vem junto a síndrome da impostora, ela existe. Estava numa reunião e sai tremendo de tão nervosa que estava. Quando era adolescente e morava na favela tinha uma mãe por trás que não deixava eu perceber essas dificuldades. Eu tive essa base familiar”, falou.

“Empreendendo com minha mãe a gente é muito grata e feliz. O medo agora é por todas as 50 pessoas que trabalham com a gente, a gente não vai ter uma segunda chance. A gente acha que não é capaz, a mulher tem que trabalhar muito isso principalmente quando vai crescendo no nosso negócio. Quando a gente começa a ganhar dinheiro não sabe nem qual vai ser o nosso próximo passo.”, finalizou.

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