Bill Cosby é inocentado de acusação por agressão sexual

Bill Cosby ficou muito conhecido entre o público após interpretar uma figura paterna muito querida no programa de televisão “The Cosby Show” na década de 1980.

Porém, o artista foi considerado culpado da acusação de drogar e abusar sexualmente, em sua cana na Filadélfia no ano de 2014, de Andrea Constand, ex-administradora da Universidade Temple.

Todavia, de acordo com informações da AP e da Reuters, nesta quarta-feira, 30 de junho, a Suprema Corte da Pensilvânia, nos Estados Unidos, anulou a condenação de Bill Cosby por agressão sexual.

A decisão na época fez com que Bill Cosby fosse a primeira celebridade condenada após os escândalos de assédio relacionados ao movimento #MeToo, que busca justiça pelo assédio que mulheres sofreram em Hollywood.

Saiba mais detalhes sobre o pedido de anulação da sentença

A petição apresentada pelos advogados de Bill Cosby à Suprema Corte da Pensilvânia argumentou que o comediante foi injustamente condenado pelo júri após um juiz permitir que diversas mulheres além de Constand testemunhassem sobre abusos sexuais dele contra elas.

Os profissionais ainda alegaram que o julgamento teve muitas evidências falsas e declarações que não deveriam ser permitidas.

Cosby sempre alegou que era discriminação racial, já que foi condenado por um júri e promotoria dominado por brancos.

Em outubro o agente do comediante demonstrou com uma imagem que o ator, embora esteja perdendo completamente a visão, está bem durante a pandemia.

“Esta foto foi tirada por seu representante, Andrew Wyatt, durante primeira conferência virtual com sr. Cosby na semana passada. Estamos postando isso para reafirmar a familiares e apoiadores que ele está bem durante a pandemia”, disse texto da publicação.

Ainda durante a pandemia e a prisão do comediante de 83 anos, ele não foi identificado como um preso em risco de contrair o coronavírus, de acordo com o jornal New York Post, e por isso o juiz não autorizou prisão domiciliar.