‘Brigas de Bia Miranda e Buarque podem ter influência negativa permanente em Kaleb’, diz psicóloga

Por - 13/01/25 às 17:36

Buarque, Bia Miranda e KalebBuarque, Bia Miranda e Kaleb - Reprodução/Instagram

Bia Miranda e Buarque foram até as redes sociais debater sobre a guarda de Kaleb, filho que eles têm juntos. Bia acusa o ex de não deixar ter convivência com o filho e afiram que tudo isso é por conta de ciúme.

Já Buarque nega as acusações e afirma que só não quer ver o filho crescendo em um ambiente que não é próprio para seu crescimento, chegando a acusar o atual namorado de Bia, Gato Preto, de envolvimento com drogas.

Briga de Bia Miranda e Buarque tem choro, drogas e guarda de Kaleb

Diante da confusão, o OFuxico conversou com a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, que explicou que a relação do filho com os pais nos primeiros três anos de vida é primordial para seu desenvolvimento.

“Bebês vão precisar de afeto, amor, cuidados de um adulto. Não importa se esse adulto é um homem ou uma mulher, se serão duas mulheres, dois homens. Não importa o gênero, o sexo do cuidador, o que importa para esse bebê é receber cuidados e afeto. Uma criança que não recebe afetos, pelo menos até os três anos de vida, isso pode influenciar negativamente na sua saúde mental, inclusive na capacidade de amar outras pessoas, de desenvolver afetos positivos por outras pessoas”, disse.

Para a psicóloga, a criança precisar ter um dos parentes para ter o que ela chama de “apego seguro”, mas também tem que ter convívio com a outra parte.

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Kaleb pode ter prejuízo permanente em sua saúde mental

“No caso em questão, a gente precisa entender quem está sendo a figura que de fato está oferecendo cuidados para essa criança e afeto, tá? Se esse pai de fato está oferecendo os cuidados necessários para esse bebê e a mãe é quem não conseguiria oferecer esse apego seguro para a criança. Então, o adequado realmente seria essa criança ficar com o pai para que ela tivesse o benefício do apego seguro e um bom desenvolvimento de saúde mental ao longo da sua vida”.

E acrescentou: “Vamos supor que uma criança tenha apego seguro com a mãe e os pais são separados. É importante que essa criança visite o pai, conheça o pai, se vincule com esse pai, tá? Até para que ela saiba que existe um pai que mesmo que não presente ali, morando todos os dias, é alguém que se preocupa, é alguém que ama”.

A psicóloga ainda afirmou que o apego formado Nesses três primeiros anos de vida, que o apego é formado, é terá um efeito duradouro pela vida do sujeito. Portanto, quanto menos a criança vê a outra parte, que no caso aí, é a mãe, menos ela vai se vincular com ela. Então, a criança pode começar a se sentir insegura ao ficar com essa mãe, pelo fato de não ser uma pessoa constante na vida dela. A criança quer ficar com figuras que ela já conhece, que ela se sente segura. Por isso é tão importante os bebês que não moram com um dos pais, seja ele a mãe ou seja ele o pai, ter contatos, pelo menos semanais, para que esse vínculo possa ser estabelecido e para que essa pessoa não seja sentida pelo bebê como um estranho”, disse.

Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais