Bruna Linzmeyer faz dança divertida na web

Por - 29/08/20 às 12:38

Reprodução/Instagram

Bruna Linzmeyer surpreendeu os fãs, neste sábado (29), ao publicar vídeo em que apareceu de maiô e máscara facial. Nas imagens, a atriz fez uma dança divertida.

Na legenda, ela escreveu sobre o Dia da Visibilidade Lésbica.

Veja o vídeo da atriz!

“Ó que lindo: dia da visibilidade lésbica é dia de brindr!!!

e provoco a todes nós nesse dia de hoje que a gente – lésbicas – não precisamos falar só sobre lesbianidades de maneira direta. então deixo aqui a pergunta: como a gente visibiliza o trabalho de mulheres lésbicas independentemente se o trabalho fala diretamente sobre lesbianidades?nesse dia, lembro vocês: contratem mulheres lésbicas para trabalhar, de preferência em cargos de autonomia e liderança, escutem o que uma sapatão tem a dizer (muitas de nós escaparam do sistema da heterossexualidade compulsória – e, às vezes, da heteronormatividade – nas nossas vidas e podemos ampliar isso para outras vidas também através dos nossos trabalhos; e acreditem, é libertador). indiquem mulheres lésbicas em todas as profissões. e para além do amor sexual-romântico: respeitem as mulheres, amem mulheres. nos amem. obrigada a todas as sapatonas que vieram antes de mim, as que tão aqui e as que me amaram e me amam. o amor é revolucionário! bom BRINDR pra vocês! “, escreveu.

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Homofobia em foco

Recentemente, Bruna Linzmeyer conversou sobre homofobia em uma live com o jornalista André Fischer e falou do medo que sentia antes de expor que era bissexual. 

Durante o bate-papo, a atriz contou que ficou bastante receosa em falar sobre sua sexualidade e acabar perdendo trabalhos por conta disso, o que, segundo ela, acontece com muitos outros colegas de profissão. 

"Sabia de muitas atrizes de 10, 20 anos atrás, que nunca mais fizeram nada de relevante depois que se assumiram. A gente sabe hoje de pessoas que ainda têm medo", declarou. 

Para Bruna, ela também considera mais fácil se assumir por ser branca, bonita e de olhos claros, o que faz com que sinta menos preconceito do que se fosse uma negra ou uma mulher fora do padrão falando do assunto, que sofre bem mais julgamentos da sociedade. 

"Por eu ser branca, de olhos azuis e considerada bonita, é mais fácil eu dizer que sou sapatão. O preconceito é menor", disse ela. 

Hoje em dia, a artista é uma porta-voz do movimento LGBTQIA+ e se reconhece como uma das pioneiras a falar abertamente sobre orientação sexual, inspirando muita gente. 

"Tornei isso possível para outras meninas, assim como algumas mulheres, que vieram antes de mim, tornaram possível para mim", afirmou. 

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