Camila Morgado teve medo de ser reconhecida como ‘atriz chorona’

Desde o início da carreira interpretando só papeis dramáticos, como Manuela de A Casa das Sete Mulheres, na Globo e Olga, no cinema, Camila Morgado temia em ficar estereotipada diante dos diretores e do público. Agora, ela comemora a nova fase em sua carreira, interpretando papéis mais leves e cômicos, desde Malu, de Viver a Vida.

Em conversa com O Fuxico, a atriz conta que já não sente mais medo de ficar conhecida como ‘boa chorona’.

"Eu tive esse medo quando entrei para a tevê porque peguei A Casa das Sete Mulheres, depois Olga, depois América, e todas as personagens com carga dramática muito forte e eu percebi estava ficando estereotipada. Se pensavam em uma atriz de drama logo lembravam ‘vamos chamar a Camila Morgado, ela chora bem’ e eu vi que tinha que mudar um pouco isso para não criar um estereótipo.”

Camila conta que recebeu o convite de Marília Pêra para fazer uma comédia e não pensou duas vezes.

“Foi nessa época que eu recebi o convite da Marilia Pêra para fazer o espetáculo Doce Deleite, e depois Viver a Vida, como Malu. A principio a perseguição do marido com a prima ia ser um pano de fundo, já que ela era uma jornalista econômica, acabou que virou o jogo e a história da perseguição sobressaiu.”

Já em seu terceiro trabalho com uma pegada com um pouco mais de comédia, Camila diz que se sente à vontade e o público na rua já diz que ela é mais versátil.

“Vim parar na peça, Igual a Você, há cinco meses, então acho que agora eu limpei essa maneira como as pessoas me viam, acho que agora já me veem como uma atriz mais versátil, pelo menos é o que eu tenho escutado, não sei se é verdade. Eu consegui, aquele meu medo já foi”.

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