Camila Pitanga tira o sábado para dar uma de tiazona

Por - 08/10/05 às 14:52

Gabriela Viviane

Depois de ter conciliado as gravações da novela Belíssima e brilhado nas últimas três noites em eventos culturais do Rio, comparecendo ao penúltimo dia e ao encerramento do Festival de Cinema e à abertura do Riocenacontemporânea (mostra internacional de teatro), na noite de sexta-feira, dia 7, Camila Pitanga reservou este sábado, dia 8, para um programa bem família.

“Vou dar uma de tiazona. Pegar minhas sobrinhas Amanda e Bruna para dar um passeio com elas. Por mais atarefada que eu esteja, arrumo sempre um jeito de estar com essas duas paixões que são as filhas do Toninho (apelido de seu irmão, o ator Rocco Pitanga). Como a Amandinha ainda é muito pequena, tem só um ano e três meses, ela não sente ciúmes da Bruna, que está com 50 dias. Acho que, se ela fosse maiorzinha, demonstraria esse tipo de sentimento. Gente, agora já tocou o terceiro sinal e eu tenho que ir, porque o espetáculo já vai começar”.

O espetáculo a que Camila se referiu, era Avenida Dropsie do cultuado diretor curitibano Felipe Hirsch, que se tornou um queridinho das estrelas cariocas desde 2001, quando dirigiu Joana Fomm, Eliane Giardini e Letícia Sabatella na peça Por Um Novo Incêndio Romântico. Camila tinha uma grande expectativa de ver a Sutil Companhia, dirigida por Hirsch, mostrar no palco uma peça inspirada na obra do quadrinista Will Eisner, retratando flashes do cotidiano de um centro urbano.

“Sei que Avenida Dropsie fala de situações que a gente não percebe no dia-a-dia de uma grande cidade, tanto boas quanto ruins”, resumiu.

Filme de Fernando Meirelles

Camila Pitanga conseguiu, na noite de quarta-feira, dia 5, ir ao Cine Odeon Br, onde foi exibido o filme O Jardineiro Fiel, primeira investida do diretor brasileiro Fernando Meirelles no cinema internacional. A atriz gostou da direção, do elenco e ficou emocionada com a história.

“Não cheguei a chorar, mas a história me comoveu muito. O filme, apesar de ser de ficção, parece um documentário, porque trata de um assunto real. E o nosso Fernando Meirelles, como já tinha demonstrado em Cidade de Deus, foi mais uma vez brilhante. Soube mostrar, no caso de O Jardineiro Fiel, como a indústria farmacêutica do Primeiro Mundo costuma fazer pessoas de países pobres de cobaias. É um filme feito lá fora, com todos os recursos que o cinema de Hollywood dispõe, mas com um olhar de um diretor brasileiro, que tem uma maneira diferente de observar essas questões”.  

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