Cantora Joanna é acusada de agressão por ex-namorada

Uma briga entre a cantora Joanna e a ex-namorada, a empresária Maria Marta Vieira, parou no 3º Juizado da Violência Doméstica contra a Mulher de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

 Maria Marta alega que foi agredida em janeiro. As duas tinham rompido o relacionamento de 20 anos – segundo Maria Marta, por ter sido traída pela artista. Mas as duas continuavam convivendo no mesmo apartamento até que o imóvel fosse vendido e o dinheiro, repartido. Joanna garante que apenas se defendeu na briga, ou seja: agiu em legítima defesa. A cantora descreve a ex-namorada como ciumenta e possessiva. A Lei Maria da Penha também é aplicada para relações homoafetivas.
 
A reportagem de O Fuxico entrou em contato com o empresário da cantora, que disse desconhecer tal fato. Joanna lançou recentemente um disco apenas com composições católicas, e está no Brasil, sem previsão de shows.

Contudo, o site teve acesso ao processo, que a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça afirmou que corre em segredo de Justiça. No processo – aberto em junho do ano passado – Marta pede a medida protetiva baseada na Lei Maria da Penha, que implica em ficar afastada da cantora. A juiza indeferiu o pedido no dia 17 de junho.

"Indefiro a medida protetiva requerida, eis que não estão presentes os elementos ensejadores da mesma, não há prova da materialidade e da autoria bem como o pedido foi respaldado apenas em declaração unilateral", consta na decisão da juíza.

Tempos depois, foi pedida a avaliação de psicólogo e assistente social para avaliar o caso. Em maio deste ano houve novo pedido de medida protetiva e novo deferimento.

No dia 20 de julho deste ano, Marta entrou com um pedido de Mandato de Segurança contra o III Juizado da Violência Doméstica da Regional de Jacarepaguá. O juiz Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal, acatou por "exercício arbitrário das próprias razões".

Diz o despacho:

"Trata-se de Mandado de Segurança impetrado contra suposta ato ilegal praticado pela MM. Juíza do III Violência Domestica e Familiar contra a Mulher, que ataca o indeferimento do Pedido da impetrante para que lhe fosse concedida vista de uma mídia. Aduz a impetrante, manteve uma união homoafetiva a autora do fato durante 20 anos, e iniciado o processo de separação, esta alegou ser vitima de violência domestica. No curso do Processo a autora do fato requereu a juntada de documentos e de um CD, que supostamente serviria para demonstrar a veracidade dos fatos contra a impetrante. A impetrante formulou pedido de vistas ao processo e em especial da mídia constante dos atos. Ás fls. 13 consta a decisão da juíza que defere o pedido de vistas, mas acautela a mídia, para ser exibida em audiência, caso entenda necessário. Requer que liminarmente, seja suspenso o prosseguimento do feito e até que a impetrante tenha vista da referida mídia e no mérito a confirmação da laminar".

Fontes disserram que Maria Marta tem muita mágoa de Joanna por causa de antigo caso da cantora com uma portuguesa. A amigos próximos, a cantora confidenciou que a ex-namorada não aceitava a separação. A artista não queria que o caso fosse registrado por causa da sua vida pública. Agora, o julgamento sobre as agressões vai ficar a cargo da Justiça.

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