Carequinha deixa hospital, na próxima segunda-feira

Por - 05/11/05 às 17:16

Depois de ficar internado por 20 dias, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), e ter sido transferido para um quarto na noite de terça-feira, dia 1º, o palhaço Carequinha já tem data de voltar para casa. Será nesta segunda-feira, dia 7. Na verdade, o artista já está de alta, mas pediu para ficar no Hospital de Clínicas do Centro Ortopédico Gonçalense (HCCOG), de São Gonçalo (RJ), até a próxima semana, conta o diretor-presidente do hospital, Fernando Medeiros.

O médico aproveita o atual estágio do estado de saúde de Carequinha para fazer um alerta. Na sua avaliação, um paciente de 90 anos, como é o caso do artista que enfrentou problemas pulmonares, de hipertensão, renal, desidratação e anemia, só deu a volta por cima por quatro motivos:

“Carequinha nunca fumou, nunca bebeu, alimenta-se muito bem e tem uma vida ativa. Foram esses fatores que o tiraram do CTI, aliados, é claro, ao devido atendimento médico que recebeu”, destaca Fernando Medeiros.

O diretor-presidente do HCCOG reconhece também que está sendo fundamental para a recuperação de Carequinha a mentalização dos parentes e fãs do palhaço, que oraram e enviaram energias positivas para ele.

“No nosso cérebro existem dois cantinhos: um que é o do bem e outro que é o do mal. Quando ativamos o cantinho do bem, tudo o que mentalizamos chega até a pessoa para quem estamos mandando aquela energia positiva”, acredita.

O médico Fernando Medeiros faz questão de citar, nominalmente, autoridades e instituições que colaboraram com o artista, nesse período difícil pelo qual passou no CTI de um hospital.

“A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panicet, disponibilizou o sangue O negativo, que estávamos com dificuldade para conseguir, a fim de ser feita uma transfusão, e uma ambulância UTI-Móvel para o levarmos ao Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro. A governadora Rosinha Garotinho pagou do próprio bolso a uroressonância que ele precisou de fazer e, como não pôde visitá-lo aqui em São Gonçalo, mandou o secretário de saúde, Gilson Cantarino representá-la. O Centro de Doenças Renais (CDR) não cobrou um centavo pelas hemodiálises que Carequinha precisou fazer. O VitaCor e toda a equipe do Centro Ortopédico Gonçalense (COG), que ajudaram no CTI”, conlcui o médico.   


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