Carlos Alberto de Nóbrega sobre plágio do Zorra Total: ‘Uma vergonha’

Carlos Alberto de Nóbrega recebeu a apresentadora Sonia Abrão, do programa A Tarde é Sua, em sua casa em São Paulo. A conversa aconteceu durante o café da manhã com o apresentador e foi exibida pelo programa da Rede TV na tarde desta sexta-feira (12). No papo, o apresentador do programa A Praça é Nossa, do SBT, falou sobre o pai, a amizade com Silvio Santos, o plágio do programa Zorra Total e a briga com Gorete Milagres, intérprete da personagem Filó.

Na entrevista, Carlos Alberto falou sobre sua trajetória profissional e contou que começou na televisão antes de seu pai, Manoel da Nóbrega. Ele ainda contou que trabalhou em circo e, na época, era gago. Após fazer tratamento, começou a ter confiança em si mesmo.

“O circo me ensinou a falar no microfone, me ensinou a não ter medo do público”, declarou.

Ao falar sobre a trajetória televisiva, é impossível não falar de Silvio Santos. Carlos conta que um médium chegou a lhe dizer que, em outra vida, ele e Silvio foram irmãos. “Em minha primeira sessão de terapia falei que o Silvio era meu amigo. O Arthur [terapeuta] me falou que, na verdade, ele é meu protetor”.

Há 27 anos no SBT, Carlos Alberto diz que se sente o queridinho da emissora. Apesar de estar contente na casa, ele contou que já pensou em pedir demissão várias vezes. “Quando briguei com a Gorete Milagres a Record me ofereceu emprego na mesma hora”, declarou.

Atualmente, o apresentador está escrevendo uma peça de teatro que deve entrar em cartaz depois do carnaval do ano que vem. Ele afirmou que não costuma assistir televisão aos finais de semana, mas sabe que o humorístico Zorra Total, exibido na Rede Globo, plagiou um dos personagens de seu programa. Para ele, “isso é uma vergonha!”.

Entre os personagens de seu programa, o seu preferido é o João Plenário. “Ele é sempre atual. Ele sempre vai falar sobre o cotidiano das pessoas”. Entre seus ídolos, o humorista que mais admira é Chico Anysio e, entre os comediantes, seu preferidoo que mais gosta é Golias. “Fui como um pai e conselheiro para ele, que era muito inseguro”.

Ao falar de sua família, ele conta que tem quatro filhos já grandes e que relutou em querer ser pai depois dos 60 anos de idade. Hoje, ele diz estar curtindo muito os gêmeos João Vitor e Maria Fernanda, atualmente com treze anos. “Eles são um presente de Deus”.

Ao relembrar sua trajetória pessoal e profissional, Carlos Alberto é enfático: “Nunca fui cacique, mas eu sei que sou um grande guerreiro”, finalizou.

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