Carlos Tramontina participará de nova edição do Jantar Solidário

Por - 22/11/22 às 12:16

Carlos Tramontina(Reprodução/Instagram)

Na quarta-feira, 23 de novembro, ocorrerá a quarta edição do Jantar Solidário, promovido pelo grupo G10 Favelas, um grupo de líderes empreendedores das maiores comunidades do Brasil, que também é presidido por Gilson Rodrigues. O evento ocorrerá no Hotel Rosewood, em São Paulo, e terá toda a sua arrecadação feita em prol das ações sociais do grupo.

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Além de contar com grandes empresários brasileiros e estrangeiros, o evento ainda terá a presença de Carlos Tramontina, jornalista consagrado, e também de Fernanda Colombo, em destaque como comentarista dos jogos da Copa do Mundo ao lado de Tiago Leifert. Otávio Mesquita também é presença confirmada.

O evento tem como base dados da ONU Brasil, que apontam que uma em cada duas crianças em idade escolar, se alimentaram de uma refeição nutritiva na escola todos os dias até a pandemia fechar as salas de aula e dar fim a uma década de crescimento dos programas de alimentação escolar, segundo o novo relatório do Programa Mundial de Alimentos (WFP) da ONU, que pede por uma ação global para recuperar o nível pré-pandêmico de cobertura desses programas.

DETONOU

O jornalista Carlos Tramontina, que deixou o quadro de apresentadores da Rede Globo recentemente, foi direto e reto ao criticar ex-colegas e atrizes de casa, citando os nomes de Maitê Proença e Carolina Ferraz que entraram com processos contra a emissora.

Tramontina foi convidado para o Flow Podcast, e quando questionado pelo apresentador Marcelo Tas sobre quem sai da Globo e detona a emissora, ele foi categórico e se disse decepcionado com as atrizes, pois, após passarem anos no local, resolvem ‘meter o pau’ após demissão.

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“Eu acho o seguinte: Você ficou 20 anos fazendo o negócio e serviu, agora não presta? Mais que hipocrisia é essa? Eu vi outro dia duas atrizes, a Maitê e a Carolina, agora processam a Globo por direitos trabalhistas, mas, quando eram pessoas jurídicas pagavam menos impostos e agora querem recuperar os direitos trabalhistas. Vão devolver para a Receita o que deixaram de recolher? O que é isso? Acho que criticar, avaliar o trabalho, ter uma visão crítica do trabalho faz parte, mas, você dizer que aquela empresa que você ficou anos não presta é estranho.”

Na sequência, Tramontina disse que não as conhece pessoalmente, elogiou o talento de ambas, mas, deixou claro que as duas deveriam esclarecer os motivos dos processos, por tornar o caso público.

“Não tive a alegria de conhecê-las pessoalmente, atrizes maravilhosas, mas é que são dois exemplos que foram colocados publicamente. Eu acho muito estranho, dentro dessa condição, depois que você fez por muito tempo, aí não dá mais. Tem algumas pessoas que eu acho que não se conformam em sair da Globo, ser obrigado a sair da Globo, porque elas se consideram grandes, e veem isso como inaceitável”

O CASO

maitê proença e carolina ferraz
Reprodução/Instagram

Parece que Carolina Ferraz Maitê Proença ainda não engoliram a forma que foram demitidas da TV Globo em 2016. A revolta é tanta que as duas atrizes se uniram em um processo contra a antiga empresa. Maitê abriu um caso em 2018 contra a emissora e no dia 4 de junho, Carolina foi testemunha de defesa da ex-colega de trabalho.

De acordo com o Notícias da TV, que teve acesso ao depoimento de Carolina, Maitê está pedindo uma indenização de 500 mil reais em busca de reconhecimento por direitos trabalhistas e do vínculo empregatício. A atriz era PJ (Pessoa Jurídica e não CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que garante benefícios e segurança ao empregado.

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Carolina também processou a emissora e pediu reconhecimento empregatício. No seu depoimento judicial, a apresentadora do Domingo Espetacular, da Record, afirma que foi obrigada pela Globo a assinar o contrato como PJ.

“A depoente estima que firmou cerca de oito contratos por meio de sua pessoa jurídica, sendo que acredita que todos foram sucessivos, não se lembrando se pode ter ocorrido um lapso temporal pequeno entre eles; que para a contrataçda depoente era exigida a intermediação de pessoa jurídica”, aponta o processo

“Foi muito estranho, não tive nenhum aviso. Quando começaram os boatos de que eu já tinha sido dispensada, liguei para a pessoa que tinha me dito que o contrato seria renovado, e ela me falou que, de fato, ia ser descontinuado”, explicou Maitê sobre a demissão.

CASO DE CAROLINA

Ferraz afirmou que tinha uma rotina normal na Globo como contratada e revelou que todos os atores e atrizes da época tinham esse mesmo tipo de contrato.

O processo da apresentadora da Record está parado desde 2020 e pede uma indenização bem maior do que Maitê: 7 milhões de reais.

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Em formação no Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Me encontre por aí nas redes: @eumuriloorocha