Carmo Dalla Vecchia vira “gafanhoto” para nova minissérie
Por Redação - 03/08/10 às 10:50
A repugnância é imediata diante do novo visual de Carmo Dalla Vecchia. E o ator tem consciência disso. Ele contou à reportagem de O Fuxico que, diariamente, Márcia, a auxiliar que trabalha com ele em sua casa, deixa claro o quanto ele mudou.
"Seu Carmo, o senhor está horrível!", diz ela, todos os dias. E o ator adora. Foi exatamente esse ar "asqueroso" que ele buscou para interpretar o bandeirante Silvério na série A Cura, que estreia dia 10 de agosto, na Globo.
Escrita por João Emanuel Carneiro, o programa terá nove episódios, dirigidos por Ricardo Waddington. Carmo, reunido com o elenco na noite de segunda-feira (02), no restaurante Cantinho de Minas, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, contou que pensou no visual de um gafanhoto, na composição do personagem.
"Interpreto um bandeirante do século 18, violento, sanguinário e completamente diferente do que já fiz. É um personagem extremamente cruel, acredito que as mães vão tirar os filhos da sala. Ele precisava de um visual pesado, emagreci 15 quilos, estava com 96, passei a 79. Fiz uma dieta rigorosa, na qual extingui carboidratos a partir do meio-dia, e malhei muito, tive personal no Rio e em São Paulo. Achei que precisava ficar parecido com um gafanhoto. Desde o último dia em que gravei Cama de Gato, há quatro meses, não cortei mais as unhas e não fiz mais a barba. Sei que estou feio, mas é um alívio não precisar me preocupar com a imagem. As pessoas sabem que eu estou assim para um papel porque sou um ator, diferente seria se eu tivesse assim e não fosse conhecido. As unhas incomodam um pouco, principalmente as dos pés, que também estão grandes", explicou.
O iniício das gravações aconteceram em Diamantina, no interior de Minas Gerais, e as dificuldades foram grandes. Gravado em HD, o programa teve um processo lento, em terrenos repletos de cobras e carrapatos.
"Peguei carrapato lá em Diamantina, teve um dia que achei um embaixo da minha cueca, e outro na canela. Fiquei uns dois dias tentando tirar um do meu tornozelo. Quando cheguei no Rio, fui direto pra praia. Se ainda tivesse algum, morreria", contou.
A série, que – como sugere o título – fala sobre a cura, mas da maneira que a medicina não explica, atraiu Carmo.
"Sou praticamente budista há 12 anos. Acredito que somos energia, tem pessoas que tem dons, não é questão de acreditar ou não. Lembro de uma vez, eu era criança, estava com muita dor no pé. Meu avô, muito religioso, me chamou, segurou no meu pé e olhou fixamente para ele, balbuciando alguma coisa. A dor passou", contou.
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Redação
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