Carolinie Figueiredo fala sobre o Valentine’s Day: ‘Os relacionamentos machucam’

Por - 15/02/17 às 18:05

Reprodução/Instagram/@_carolinie

No último dia (14), foi celebrado o Valentine's Day nos Estados Unidos, conhecido como dia dos namorados. Nesta data, é comum vermos uma série de casais demonstrando seu amor por seus respectivos parceiros nas redes sociais. Em meio a este cenário, Carolinie Figueiredo publicou uma imagem na sua conta oficial do Instagram na qual a atriz aproveitou a legenda para desabafar sobre a data e deixar registrada sua opinião sobre o amor e os relacionamentos.

"Eu passei o dia vendo fotos de casais que se amam no dia que nos dizem que é dia do amor (não na minha cultura). Mas antes de querer ser a chata preciso dizer algo importante: é muito perigoso a gente tratar o amor como algo romântico e como algo atingível a todos. Ele não é. Não a todos, não dessa maneira que é colocado, como se dependesse só de nós mesmas achar alguém ou se contentar com padrões repetidos. Eu mato todo dia essa invenção que criaram com nome do amor. A gente idealiza um casal padrão. Sonha com isso desde pequena. Eu fui criada nesse modelo de esperar o príncipe. Esperar o homem salvador. Esperar alguém que fosse me complementar. Isso é opressor", escreveu a atriz em um trecho de seu desabafo.

"Muito cuidado com a ideia do que a gente vende como amor. Não só os relacionamentos machucam, nós mesmas com nossos caminhões de expectativas e projeções já nos machucamos sem o outro nem precisar participar. Não encare minhas palavras com amargura (digo a mim mesma) mas é preciso cavar muito dentro de si pra encontrar o amor próprio, a autoestima e a completude antes de viver a ilusão que essa pessoa vai chegar. E falo isso do fundo das minhas emoções em segredo que me dizem "sua hora está próxima" como num looping eterno de: tenha calma / isso é uma bobagem / tenha calma… Cenas do próximo capítulo… Tenha calma", finalizou Carolinie. 

 

Eu passei o dia vendo fotos de casais que se amam no dia que nos dizem que é dia do amor (não na minha cultura). Mas antes de querer ser a chata preciso dizer algo importante: é muito perigoso a gente tratar o amor como algo romântico e como algo atingível a todos. Ele não é. Não a todos, não dessa maneira que é colocado, como se dependesse só de nós mesmas achar alguém ou se contentar com padrões repetidos. Eu mato todo dia essa invenção que criaram com nome do amor. A gente idealiza um casal padrão. Sonha com isso desde pequena. Eu fui criada nesse modelo de esperar o príncipe. Esperar o homem salvador. Esperar alguém que fosse me complementar. Isso é opressor. Passar todos os dias se perguntando "quando acharei alguém, porque todo mundo encontrou alguém menos eu", é esmagador a sensação e a projeção de "quando você estiver pronta" / "quando você menos esperar". Quem já encontrou esse companheirx numa tentativa de minimizar as minhas carências e a solidão pedia que eu tivesse calma. Fiquei cansada dessa calma toda. Parece que o erro é meu. Só quem passa por isso sabe como é a cada novo cumprimento subir a voz chata lá de dentro "será que é ele/ é ele". Andar atenta e alerta porque "quando eu menos esperar" vou me dar conta que conheci esse alguém que eu espero desde sempre. Muito cuidado com a ideia do que a gente vende como amor. Não só os relacionamentos machucam, nós mesmas com nossos caminhões de expectativas e projeções já nos machucamos sem o outro nem precisar participar. Não encare minhas palavras com amargura (digo a mim mesma) mas é preciso cavar muito dentro de si pra encontrar o amor próprio, a autoestima e a completude antes de viver a ilusão que essa pessoa vai chegar. E falo isso do fundo das minhas emoções em segredo que me dizem "sua hora está próxima" como num looping eterno de: tenha calma / isso é uma bobagem / tenha calma… Cenas do próximo capítulo… Tenha calma. #cantodamulherquecanta

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