Caso Mingau: Acusados responderão por tentativa de homicídio

João Vitor da Silva Coelho, Pablo William da Silva Mostarda e Ray Limeira Belchior enfrentarão o júri popular pelo atentado contra Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau, baixista da banda Ultraje a Rigor. O crime ocorreu em setembro de 2023, na cidade de Paraty, litoral do Rio de Janeiro. A decisão da Vara Única da Comarca de Paraty se baseou primeiramente em depoimentos e provas técnicas que ligam os réus diretamente ao ataque.

Qual o atual estado de saúde de Mingau?

De acordo com os relatos coletados, os acusados atiraram contra Mingau e um amigo que o acompanhava, sem qualquer chance de defesa. Os disparos partiram de uma arma de fogo e atingiram o músico na cabeça, enquanto ele circulava de carro pela Ilha das Cobras.

O ataque, de acordo com a denúncia, se deu por uma suposta confusão: os criminosos, ligados ao tráfico de drogas local, acreditaram que o veículo pertencia a policiais militares.

Durante as investigações, a Polícia Civil apontou a participação direta dos três acusados. Já o quarto investigado, Lorran Nascimento Moraes, teve o nome retirado do processo por ausência de provas suficientes de envolvimento no caso.

Mingau ficou internado por mais de quatro meses

O atentado contra Mingau mobilizou fãs, músicos e personalidades públicas. Após o ocorrido, o baixista foi transferido com urgência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu internado por mais de quatro meses. O estado de saúde gerou comoção nacional, principalmente pelo impacto do ferimento na cabeça.

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A decisão pelo júri popular confirma que há indícios concretos de autoria e intenção. As testemunhas ouvidas reforçaram a narrativa de que o grupo agiu de forma deliberada, mesmo sem conhecer as vítimas. A Justiça entendeu que o caso exige julgamento diante da sociedade.