Caso Priscila Belfort ainda é mistério

Desaparecida desde o dia 9 de janeiro de 2004, Priscila Belfort, irmã do esportista Vitor Belfort, foi vista pela última vez no centro do Rio de Janeiro, próximo à Fundação Rio Esportes, onde trabalhava. Desde então, sua família vive essa angústia e tenta, de todas as formas, conseguir notícias sobre seu possível paradeiro.

Quando o caso completou um ano sem solução, a mãe, Jovita Belfort; o lutador de vale-tudo Viltor Belfort, irmão de Priscila, e a repórter da Bandeirantes, Joana Prado, casada com Vitor, usaram os meios de comunicação para fazer um apelo, na tentativa de divulgar mais uma vez informações sobre o desaparecimento.    

Em conversa com a reportagem de OFuxico, Fátima Amaral, assessora do casal Vitor e Joana, conta que, apesar de já terem se passado dois anos, as buscas ainda continuam, de acordo com ligações feitas ao Disque-Denúncia.

“Está tudo na mesma. Os telefonemas vão surgindo e as investigações são feitas em cima disso. Mas, até agora, não temos nenhuma novidade”, diz Fátima.

Diferente do que aconteceu há um ano, Fátima Amaral afirma que a família decidiu não se pronunciar mais sobre o caso.

“Agora nós vamos esperar, não vamos fazer mais nada, porque o que tínhamos para fazer, já fizemos. Vamos aguardar, com a esperança de solucionar tudo isso”, afirma.

O caso é considerado um mistério para a família e investigadores do Disque-Denúncia. Apesar das especulações sobre um possível seqüestro, nunca houve um telefonema pedindo resgate. Além disso, no dia do desaparecimento, Priscila tinha apenas R$ 40 no bolso. O sigilo de sua conta bancária foi quebrado, e se constatou que nenhuma movimentação foi feita após essa data.