Cesar Cielo vence processo contra empresa de maquininha de crédito que leva seu sobrenome

Em decisão favorável a Cesar Cielo, a Justiça decidiu que a empresa de meios de pagamento Cielo tem 180 dias para deixar de utilizar esse nome em todo o território nacional sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O processo foi movido pelo nadador e corria desde 2012.

 

Para o medalhista olímpico, ouro e prata em Pequim 2008, a empresa de maquininhas de crédito e débito se apropriu indevidamente do sobrenome dele para promover os serviços. Para a juíza da 13ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Márcia Maria Nunes de Barros, a Cielo “tinha total conhecimento da notoriedade do nome do autor”.

 

A companhia vai recorrer. Na defesa, a Cielo argumenta que se trata de uma palavra que consta no dicionário tanto do espanhol quanto do italiano e que significa tão somente céu. Na ocasião, a estratégia da empresa teria sido de usar o lema de que o céu é o limite.

 

O atleta chegou a fazer comercial da Cielo em 2010, porém, segundo os advogados dele, foram extrapolados os limites de uso da imagem. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) também é réu no caso. 

 

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