Cindy Crawford revela que já quiseram remover sua pinta

Por - 09/04/20 às 03:00

Reprodução/Instagram

Ícone das passarelas mundias, Cindy Crawford passou boa parte da sua vida dedicando o seu tempo ao mundo fashion e, umas de suas marcas, é justamente uma pinta que possui logo acima do lábio, do lado esquerdo. No entanto, a característica que a faz ser lembrada também foi o que quase colocou um ponto final em sua trajetória.

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Quando começou a carreira de modelo, as agências pediam para que ela removesse a pinta do seu rosto. Em uma videochamada com a modelo Naomi Campbell, para a série No Filter, no canal de Naomi no YouTube, Cindy relatou o problema enfrentado.

“Eu fiz uma capa da Vogue britânica, acho que com David Bailey, antes de fazer uma capa da Vogue americana e, na capa da Vogue britânica, eles retocaram [a pinta]. Portanto, há uma capa minha lá fora sem a marquinha”, revelou Cindy, hoje com 54 anos.

Naomi, então, perguntou como a colega se sentiu após a situação e Crawford refletiu.

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“Olha, quando criança, eu odiava ter essa pinta. Minha irmã chamava isso de 'marca feia'", contou. Campbell, por sua vez, relatou que desejava ter uma pinta igual e chegou a desenhar a marca no rosto. "Sinto que sempre queremos o que não temos. Como garotas com cabelos cacheados querem cabelos lisos, garotas com cabelos lisos sempre querem cabelos cacheados”, respondeu Cindy.

"Então, quando fui à minha primeira agência de modelos, eles disseram que eu deveria removê-la", explicou a convidada. “Foi em Chicago. Era uma agência minúscula, nem me lembro o nome dela. Eles disseram que eu deveria removê-la e minha mãe disse: 'Ok, você pode fazer isso, mas não sabe como será a cicatriz. Mas você já sabe como é a sua pinta.'”

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Cindy Crawford não desistiu, seguiu com a marquinha e também lembrou de outros momentos nos quais viu as tentativas de sumirem com ela.

“Então, comecei a fazer trabalhos de modelo em Chicago algumas pessoas tentaram encobrir isso. Mas [a pinta] não é 'achatada', você não pode encobrir minha pinta, caso contrário, parece uma espinha gigante. Chicago tinha aceitado, mas quando eu trabalhei no Japão, às vezes eles retocavam. E minha primeira capa da Vogue britânica…"

Entretanto, tudo mudou quando ela realizou o primeiro ensaio para a edição norte-americana na importante revista Vogue.

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“Então, quando eu fiz minha primeira capa da Vogue americana com Richard Avedon e Polly Melon, eu não sabia se eles deixariam ou não, e então eles deixaram e acho que, uma vez que estava na capa da Vogue americana, não era mais um problema. Se era bom o suficiente para a Vogue, tudo bem”, explicou. “Tornou-se a coisa que me diferenciava de uma maneira estranha. Muitas vezes, aquilo que vemos que nos diferencia, e pelo qual somos inseguros, torna-se exatamente aquilo que nos destaca. E acho que foi uma grande lição para mim", confessou.

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