Cláudia Raia e Marcelo Médici realizam coletiva de Sweet Charity
Por Redação - 11/09/06 às 19:15
Na tarde desta segunda-feira, dia 11, os atores Cláudia Raia, Marcelo Médici e os diretores Claudio Botelho e Charles Moeller, entre outros profissionais, compareceram na coletiva de imprensa da peça Sweet Charity, que ocorreu no Citibank Hall, em São Paulo.
Inspirado no filme de Federico Fellini, Noites de Cabíria (1964), Sweet Charity traz a genialidade do texto de Neil Simon. A produção, da CIE Brasil, conta com 27 atores-bailarinos em cena, além de uma orquestra de 13 músicos.
O papel é uma antiga paixão de Claudia Raia, que em sua vasta experiência de palco, já protagonizou Chorus Line, Nas Raias da Loucura, Caia na Raia e o último, O Beijo da Mulher Aranha, em 2000.
“Toda atriz sonha em ter um bom personagem que seja complexo. Charity tem tudo isso. Com ela posso brincar. Ela é uma prostituta que tem uma alma boa, que acredita no amor. Ela não participa do mundo real, ela acredita na fantasia. Ela é muito ingênua”, disse Cláudia.
A história se passa em Nova Iorque, no final dos anos 60. Charity é uma dançarina de cabaret que sempre acaba se aproximando do homem errado. Depois de algumas desilusões amorosas, pensa em mudar de vida e procura a Associação Cristã de Moços para assistir uma palestra, mas fica presa no elevador ao lado de Oscar Lindquist, que sofre de claustrofobia. Com seu jeito delicado, a dançarina acalma o rapaz, que pede para vê-la novamente. A partir desse momento sua vida de muda de rumo.
“Marcelo Médici interpreta o Oscar. Ele é o ouro do espetáculo. Ele arrasa em uma das principais cenas. Ele tem uma versatilidade da comédia ao drama. É bárbaro. E ele canta muito bem. Está ótimo para o musical. Eu acho que o Oscar tem encantamento por Charity, mas sofre porque quer uma mulher firme e pura e não agüentar vê-la com outros homens”, disse Cláudia.
“Vejo Charity da seguinte forma: ela é uma mulher contemporânea, que se anula, que tem carência e vive para alegrar o próximo. A força dela está nele e não em si própria. Não existe amor próprio. A palavra que ela cita em todo espetáculo é ele”, continuou Cláudia.
Os diretores fizeram questão de ressaltar que Sweety Charity conta somente com brasileiros: “Nossos profissionais têm grande capacidade. Hoje nossos musicais poderiam viajar o mundo, pois tem talento para isso”.
Ainda segundo os diretores, a versão brasileira da peça tem ingredientes à la brasileira: “O texto não foge do original, mas colocamos nas letras das músicas e até nas falas algumas figuras do nosso cotidiano para aproximar mais o nosso público”.
Marcelo Médici elogiou a colega de trabalho e completou: “Esse papel é um presente para mim. A peça tem uma estrutura maravilhosa. Estou bastante ansioso com a estréia”.
Sweet Charity
Estréia 13 de setembro. Quintas e sextas, às 21h; sábado às 17h e 21h; domingos às 18h. Até 17/12.
Onde: Citibank Hall (Av. Jamaris, 213 – Moema – São Paulo)
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