Cleo Pires: “Busco um amor para o resto da vida”

Cleo Pires deu entrevista ao jornal O Dia em sua casa, no Joá, zona oeste do Rio de Janeiro, local que tem uma vista espetacular para o mar de São Conrado. Entre outras declarações, a filha de Glória Pires e Fábio Jr. disse que busca 'um amor para o resto da vida'. E sobre a sensualidade que ela emana com gestos e olhares, a atriz explica:

 “Escuto essa questão da sensualidade há muito tempo. Deve ser uma coisa boa, né? A sensualidade não tem a ver com estar arrumada ou ser bonita. Sai de você. Acho que muito vem do meu pai e da minha mãe. Ela é uma mulher muito sensual, mas se defende disso não sei exatamente por quê”, disse Cleo, que interpreta Ana Terra em O Tempo e o Vento — no papel de sua mãe na minissérie homônima, que foi ao ar na Globo em 1985.

Cleo conta ainda que ter feito uma personagem que foi de sua mãe mexeu muito com ela, que  chegou a recusar o primeiro convite feito pelo diretor Jayme Monjardim.

“Vi minha mãe sendo estuprada na TV. Aquilo me chocou muito, ficou muito mal resolvido dentro de mim. Carreguei isso por muitos anos sem ninguém saber. Por isso, rejeitei. Mas, quando me dei conta de que era uma sensação emocional imatura e congelada, fácil de transformar, aceitei. Até porque a personagem é demais”, diz, que afirma que Gloria “achou tudo lindo” sobre a atuação da filha.

Namoro

Atualmente namorando o ator Rômulo Neto, Cleo diz que a troca é cada vez mais intensa.

“Não identifico nossa relação como um namoro e, sim, como uma relação de amor profundo, parceria, desejo e inúmeras identificações. Acho namoro uma coisa pobre”.

Mas Cleo diz à publicação que não descarta juntar suas escovas de dente com as de Rômulo:

 “A gente se ama, né? É natural querer cada vez mais participar da vida um do outro, acelerar e evoluir junto. Não é uma coisa de marcar data, mas existe um desejo”.

E Cleo ainda fala de seu lato romântico:

“Acredito e busco o amor eterno. Minha busca por amadurecimento vai muito por aí. Uma relação sem paixão não dura. Adoro a ideia de ter aquela alma gêmea, daquela pessoa que vai pegar na sua mão durante a vida inteira. Mas sei que existe um processo árduo, não é um conto de fadas”, avalia.