Clint Eastwood entra na justiça por uso fraudulento de seu nome

Por - 23/07/20

Grosby Group

A quarta-feira (22) foi complicada para Clint Eastwood. O ator de 90 anos entrou com ações judiciais por uso fraudulento de seu nome para vender produtos de canabidiol (CBD). Ele argumentou que seu nome e imagem foram usados em fraudes on-line para vender óleo de CBD, gomas e outros produtos.

"O sr. Eastwood não possui e nunca teve nenhuma associação com a fabricação, promoção e/ou venda de qualquer produto de CBD", afirma o processo.

O primeiro processo cita um artigo de notícias on-line com uma suposta entrevista na qual Eastwood diz que está desenvolvendo uma nova linha de CBD e está "se afastando dos holofotes para dedicar mais tempo ao seu negócio e bem-estar".

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A ação indica ainda que as três empresas — Sera Labs Inc, Greendios e For Our Vets LLC — enviaram e-mails de spam com o assunto "Clint Eastwood expõe um segredo impactante hoje", nos quais faziam referência a uma suposta entrevista ao canal NBC, que nunca ocorreu.

O processo destaca que o artista afirmou que ele raramente apoia qualquer coisa, segundo o processo. Segundo seu representante, Clint não expressa um ponto de vista sobre os produtos de CBD ou sobre a indústria legítima de CBD.

Um segundo processo – no qual 10 empresas e indivíduos de vários estados americanos são citados – afirma que código de programação foi usado para inserir ilegalmente o nome da Eastwood em algumas pesquisas online de produtos CBD.

"Colocaram, no sentido figurado, um cartaz com a marca do senhor Eastwood na frente de sua loja eletrônica, para atrair clientes, e fizeram o consumidor acreditar que o senhor Eastwood estava associado ou apoiava essas empresas", destaca o texto da ação.

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Os dois processos relacionados, que alegam difamação, violação de marca registrada e invasão de privacidade, buscam indenizações não especificadas. Eles foram movidos em um tribunal federal na Califórnia contra vários laboratórios, corporações e indivíduos.

O ator ainda pediu que o tribunal determine que as empresas renunciem a toda a receita derivada do esquema. O CBD é um composto não psicoativo da cannabis e também é derivado da planta de cânhamo. Foi legalizado nos EUA em 2018.

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