Cofre secreto de Clodovil será aberto na frente de testemunhas
Por Redação - 27/01/10 às 11:02
Dez meses após a morte de Clodovil Hernandez, a advogada Maria Hebe Pereira de Queiroz, inventariante dos bens deixados pelo artista e parlamentar, está prestes a abrir o cofre secreto que ele mantinha no apartamento funcional que morava em Brasília.
Maria Hebe, que alega ter mantido esse fato em sigilo total para evitar um assalto, diz que na próxima segunda-feira (1º) terá uma reunião com o juiz da 4ª vara e o promotor que acompanhará a criação da Fundação Isabel Hernandez (nome da mãe de Clô). Nesta data, serão determinados todos os procedimentos legais para que a inventariante possa abrir o cofre, na esperança de quitar dívidas e iniciar os projetos idealizados por Clodovil.
“O Maurício Petiz, antigo assessor de Clô, entregou ao juiz a nota fiscal de compra do cofre, que permitirá que o mesmo seja aberto diante de um oficial de justiça e um representante da polícia legislativa. Quando mostrei o apartamento ao Fantástico, achei desnecessário anunciar em rede nacional que havia um cofre ali. Tive medo de que invadissem o local. Mas agora, espero que o programa possa estar no local no momento em que iremos desvendar os bens que Clodovil guardava”, contou a advogada.
Segundo um amigo pessoal do parlamentar, ele mantinha muitas joias, como relógios de ouro, alguns presenteados por Fausto Silva, anéis de pedras preciosas e um par de brincos com pedras triangulares de brilhante, que custam em torno de R$ 150 mil. Clodovil também guardaria no cofre uma alta quantia de dinheiro, que preferia manter bem longe dos bancos a fim de que a Justiça não penhorasse para pagamento das dívidas.
“Estamos sofrendo muita pressão para liberar o apartamento em Brasília, mas o arrolamento dos bens não foi feito de forma correta e o juiz quer que o responsável me apresente pessoalmente esse levantamento. Só depois disso tudo resolvido, poderemos iniciar a reforma da sede da fundação. Tem sido muito difícil… Já pedi a ajuda de muitos amigos famosos do deputado, mas ninguém se dispôs a nos ajudar com qualquer tipo de material de construção. Agora, espero que as coisas engrenem”, comentou a inventariante.
Enquanto as questões legais estão em andamento, Petiz cuida de outros projetos idealizados pelo parlamentar, como uma minissérie que deve ser produzida pela equipe de Arlette Siaretta, que comanda a Casablanca, em São Paulo.
Segundo uma fonte de O Fuxico, a diretora já negocia a exibição com o GNT. Doc, que deve levar ao ar no segundo semestre os dramas vividos por Clodovil que, na infância, flagrou o pai e o tio na cama. Além disso, a Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) organiza uma série de homenagens a Clodovil. Entre elas, um documentário sobre a trajetória de sucesso do polêmico artista e parlamentar.
Redação
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