Confira 5 motivos para assistir ‘A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas’

Por - 10/05/21

Divulgação

Os estúdios "Disney – Pixar" já são mega conhecidos pelas diversas animações pelas quais são responsáveis, sem contar que em questão de estatuetas do "Oscar", eles já são veteranos em nomeações e colecionam muitos troféus na estante, seja por trilha sonora, canção original ou o cobiçado prêmio de “Melhor Animação”.

Porém, muitos outros estúdios estão cada vez mais presentes nas corridas das premiações, nos sucessos de bilheterias ("Minions", por exemplo, é da “Illumination Entertainment” e a quarta animação de maior bilheteria do mundo), nos produtos para venda, como brinquedos e roupas.

Agora, uma ficção feita a partir de desenhos animados que tem dado o que falar é “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”, uma parceria entre Netflix e Sony Animation, lançada na plataforma de streaming no último dia 30 de abril. Desde então, o longa recebeu muitos plays e na última quinta-feira (6), chegou ao topo do ranking das produções que estão bombando no Brasil dentro da ferramenta.

Acompanhando a família Mitchell, vemos que a premissa é: uma última viagem juntos para levar Katie (Abbi Jacobson), a filha mais velha, à faculdade dos sonhos para cursar cinema. Até aí tudo bem. O problema é que eles enfrentam uma revolução robótica no meio do caminho, colocando a responsabilidade de salvar o mundo na disfuncional família.

Divertido, reflexivo e aventureiro, a animação conta com clichês que deixam de ser blasé e assumem papéis importantes nessa saga. Sendo assim, reunimos aqui cinco motivos para te convencer a apertar o botão de iniciar e embarcar em uma eletrizante viagem de 1h54m.

Mais do mesmo, mas com identidade

 

A partir do título, “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” trabalha com narrativas que já conhecemos no cinema e outras obras ficcionais: família, seja ela de comercial de margarina ou desajustada, e tecnologia revoltada.

Vemos filhos que não são compreendidos pelos pais, porém, a construção da personagem preencheu a própria história com paixão e identidade que o clichê fica rapidamente para trás, principalmente por conta do roteiro muito bem amarrado e dedicado, com tempo, ao desenvolvimento da família, formada por Katie, a cinéfila incorrigível, seu irmão mais novo Aaron, o pai Rick e a mãe Linda. 

Outras potências são os momentos de destaque, sejam recheados de comédia, drama ou até ação. O reforço acontece brilhantemente por trazer formatos da internet para a trama. Ora, nada melhor do que usar algo tão atual quanto o digital em uma história que envolve a tecnologia dos smartphones dominando a humanidade através da rede mundial de computadores.

Referências do mundo pop

 

A animação começa com uma homenagem direta ao filme “O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final” (1991), quando um dos robôs PAL pisa em um smartphone da mesma forma que um dos Exterminadores pisou em um crânio humano no clássico do diretor James Cameron.

O quarto de Katie, como uma boa cinéfila, também faz jus aos olhos mais atentos do público e é possível ver pôsteres de produções, como “Isle of the Snake People” (1971) e “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968).

Kate ainda usa um par de meias que possuem uma estampa com o mesmo padrão do carpete do “Hotel Overlook”, o cenário aterrorizante do clássico do terror “O Iluminado” (1980), de Stanley Kubrick, adaptado a partir do livro de Stephen King.

Mentes brilhantes por trás

 

Os personagens precisam lutar contra a revolta dos robôs

A aventura envolvendo a Famílai Mitchell foi co-escrita e dirigido por Michael Rianda e Jeff Rowe, veteranos de "Gravity Falls", uma série animada que fez sucesso pela Disney, e foi produzida por Phil Lord e Chris Miller, que colecionam sucessos como "Tá Chovendo Hambúrguer", "Uma Aventura LEGO" e o acalamdo e premiado "Homem-Aranha no Aranhaverso". 

Visual de encher os olhos

 

Se você gosta de "Blade Runner", mas não está com paciência para as longas horas dos dois filmes, então você vai gostar de acompanhar os Mitchell. A pegada futurística, por si só, é um presente aos olhos – "Operação Big Hero" prova isso – , quando bem feita. E nesta animação não faltam visuais incríveis, de telões nas ruas aos robôs malvados.

Já nasceu aclamado

 

Por fim, tanto a crítica especializada quanto o público concordam: “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” é o desenho para encantar quem assistir!  Já são 98% de aprovação no portal "Rotten Tomatoes" e uma nota 7,9 no IMDB. Conquistou geral!

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