Confira 7 escândalos que marcaram o universo K-pop

Como tudo nessa vida, o nicho nada pequeno do K-pop também carrega algumas polêmicas nas costas. Os grupos trabalham quase incessantemente, produzem conteúdos a todo vapor, criam visuais muito bonitos – às vezes nem tanto -, mas nada disso é capaz de maquiar por muito tempo aquele "podrinho" que desperta a curiosidade.

De tempos em tempos, a indústria sul-coreana enfrenta escândalos envolvendo cantores, atores e diretores acusados pelos mais diversos crimes, desde chantagem a racismo, como aconteceu com Suga, integrante do BTS, em 2020.

Sendo assim, o OFuxico te mostra os mais chocantes escândalos do K-pop. Confira abaixo!

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Racismo

Ao lançar o seu segundo álbum solo, o D-2, Suga incluiu na faixa What do you think? um áudio retirado de um discurso do líder da seita Templo dos Povos, Jim Jones, que culminou na morte, por suicídio, de mais de 900 na Guiana, em 1978. 

A maior parte das vítimas era de americanos negros, o que gerou uma repercussão negativa em torno do cantor e do grupo BTS, levando a Big Hit Entertainment, empresa responsável pelo artista e grupo, a publicar um comunicado, afirmando que o referido áudio foi selecionado por um produtor que trabalhou na faixa levando em consideração o ambiente geral da música, sem intenção ou consciência específica da identidade do indivíduo cuja voz é apresentada. 

Mesmo assim, a música dividiu as opiniões de muitos internautas e teve gente supondo que o áudio, na verdade, foi usado como uma crítica ao comportamento de Jones e ao mal que ele causou.

Taeyeon, do Girls Generation, também envolveu-se em um caso considerado racista. Durante um programa de rádio, ela soltou a seguinte frase sobre Alicia Keys: “Para uma pessoa negra, ela é muito bonita”. O bafafá negativo, claro, rolou e fez com que a gravadora se pronunciasse dizendo que ela deveria ser mais cuidadosa com as palavras, mas que não foi maldosa no que disse no programa. 

Inclusive, polêmicas envolvendo racismo são recorrentes no K-pop. Triste e revoltante, não é?!

Chantagem

O ator Lee Byung-hun passou por poucas e boas com a modelo Lee Ji-yeon e a K-idol Dahee, do grupo Glam. As duas se juntaram e passaram a pedir US$ 4,2 milhões por e-mail, ameaçando divulgar um vídeo em que o ator bebe e faz comentários inapropriados para elas. 

Contudo, Byung-hun recorreu a Justiça e a artistas admitiram o crime. Ji-yeon tinha um caso com o ator e condenada a uma ano e dois meses de prisão, enquanto Dahee, que afirmou precisar do dinheiro para pagar uma dívida com a Big Hit Entertainment, foi condenada a um ano.

Repugnante

Em 2016, os astros Jung Joon-young e Choi Jong-hoon foram condenados a seis e cinco anos de prisão, respectivamente, sob a acusação de estupro coletivo contra duas mulheres. O caso chocou na época e ainda é lembrado com muita indignação.  

Além disso, Joon-young foi acusado de distribuir uma sex tape dele sem o consentimento da parceira. O crime fez parte do caso “Spycam Porn", que resultou em uma onda de protestos similares ao #MeToo, na Coreia do Sul. Diversas mulheres foram às ruas e declaram: "Minha vida não é seu pornô".

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Corrupção

Também em 2016, Cha Eun-taek, conhecido diretor de clipes de K-pop e publicitário, viu seu nome envolvido em um escândalo de corrupção ao lado da ex-presidente Park Geun-hye. Os procuradores confirmaram que Eun-taek estabeleceu contato com um dos confidentes de Park para conseguir contratos com empresas privadas e agências do governo.

Cha foi condenado a três anos de prisão por abuso de poder, coação e fraude. Já Park, a primeira presidente do país condenada por corrupção, recebeu uma sentença de 24 anos.

É difícil namorar

Em 2019, a Big Hit Entertainment precisou liberar um comunicado negando que Jungkook, integrante do BTS, estava namorado! O motivo? Muitos fãs do grupo ficaram revoltados com a informação e houve brigas entre fandoms. 

Um ano antes, em 2018, os artistas HyunA e E’Dawn assumiram um relacionamento e, pouco depois, a agência responsável pelos projetos profissionais de ambos, a Cube, encerrou os contrato com os artistas. 

Na época, a Cube alegou que HyunA e E’Dawn seriam desligados da empresa por quebra de confiança, repercutindo tanto na Coreia do Sul quanto entre os fãs do universo espalhados pelos quatro cantos do mundo.

E o direito trabalhista?

Irene, líder do girl group Red Velvet, foi acusada por uma estilista, em outubro de 2020, de ter a humilhado. A profissional fez uma série de reclamações sobre um idol ''que a fez chorar'' e ''a fez se sentir humilhada'' em um post no Instagram, mas não revelou o nome da pessoa. Logo o público especulou que se tratava de Irena pelas #monster e #psycho. Ambas as palavras são títulos de canções do Red Velvet.

A estilista ainda explicou que chegou a ouvir de outros profissionais que ''ela tinha que se preparar mentalmente antes de trabalhar com certa artista''. 

''Foram pouco mais de 20 minutos que pareceram o inferno. Eu não conseguia entender as ações dela. Eu queria falar com ela de uma maneira decente, e receber um pedido de desculpas cara a cara. Mas ela simplesmente desapareceu. Eu cheguei a gravar o que houve caso aconteça algo. Eu devia processá-la por isso'', desabafou a moça.

Não demorou muito para que Irene viesse a público pedir desculpas. A SM Entertainment, responsável pelo grupo, também se manifestou, confirmando que se tratava da cantora.

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“Eu realmente peço desculpas para a estilista por minha atitude estúpida. Para chegar na posição que ocupo hoje, eu tive ajuda de várias pessoas que trabalharam comigo e, por isso, eu me arrependo e estou refletindo sobre a mágoa que causei com minhas ações imaturas. Eu estou envergonhada com a minha falta de humanidade e vou agir com mais cuidado para que isso não se repita no futuro. Eu realmente sinto muito a todos que me apoiam'', escreveu a cantora.

Em nota, a agência da idol afirmou que ela pediu perdão também pessoalmente por ter humilhado a profissional: ''Irene encontrou a estilista pessoalmente esta tarde e se desculpou por sua atitude descuidada. Ela se sente culpada por causar mágoas com sua imaturidade. Nossa agência se sente responsável por esse incidente, e nós não ignoramos o trabalho duro das equipes que trabalham com os artistas''.

Após a polêmica, Irene cancelou a participação dela em alguns eventos que faria com o Red Velvet.

Jogos de azar, prostituição e vai além!

Outra polêmica recente foi chamado de "Burning Sun scandal", um esquema de ilegal de prostituição, jogos de azar e violação de transações de câmbio por meio do clube noturno Burning Sun, localizado em Seul, capital sul-coreana.

Entre os diversos astros nomes envolvidos está Seungri, o ex-integrante do grupo Big Bang. Até então, o rapaz segue em liberdade e a promotoria sul-coreana tenta emitir um mandado de prisão, mas apenas conseguiu confiscar o passaporte dele.