Conheça a história de A Dona do Pedaço

Em uma fictícia cidade do interior do Espírito Santo, chamada Rio Vermelho, ainda na década de 1990, duas famílias de justiceiros disputam o comando dos negócios na região: os Ramirez e os Matheus. Em nome da hegemonia local, os dois núcleos familiares criam as novas gerações para assumirem o trabalho dos mais velhos. Em meio a esse conflito, nasce uma história de amor. 

Dulce (Fernanda Montenegro) é a matriarca dos Ramirez. Viúva e responsável pelo clã, vive na mesma casa com seus filhos, noras, sobrinhos, netas e bisnetas. Seu filho Ademir (Genézio de Barros) é casado com Evelina (Nivea Maria) e tem duas filhas: Maria da Paz (Mirella Sabarense/ Juliana Paes) e Zenaide (Manu Fernandes/ Maeve Jinkings). Já Adão (César Ferrario), sobrinho de Ademir, é pai de Hélcio (Dionísio Neto) e casado com Berenice (Maria Sílvia Radonille).

Juntos, os dois são os pais de Junior (Bernardo Amil/ Guilherme Leicam) – o filho adotivo do casal – e ajudam a criar o agregado da família, Ricardo/ Chiclete (Luiz Felipe Mello/ Sergio Guizé). Também na casa, vivem as filhas de Zenaide e Hélcio, Fabiana (Maria Clara Baldon/ Nathalia Dill) e Virgínia (Duda Batista/ Paolla Oliveira). Dulce é respeitada por todos e dá sempre a última palavra, a que normalmente prevalece frente a todos os parentes. 

Já a família Matheus cresce em torno de Nilda (Jussara Freire), uma mulher dura, forte e capaz de tudo para proteger os seus. Mas, apesar de ser a matriarca, quem dita as ordens na casa é Miroel (Luiz Carlos Vasconcelos), seu marido. Na fazenda, o casal vive com os filhos Ticiana (Áurea Maranhão), Vicente (Álamo Facó) e Amadeu (Marcos Palmeira), além do neto Rael (Luiz Eduardo Toledo/ Rafael Queiroz), filho de Ticiana.

Ninguém consegue determinar o dia exato em que tudo começou, mas fato é que a rivalidade cultivada há anos foi potencializada a cada geração. Esse sentimento só não é compartilhado por Maria da Paz e Amadeu, respectivos herdeiros, que nunca viram no “ofício” das famílias uma opção de vida. 

Ela, desde muito pequena, cozinha ao lado da avó, que percebe o dom da neta para fazer bolos e a incentiva com afeto, dedicando todo o seu amor. Maria cresce apaixonada pelos doces e capricha nos sabores, despertando as melhores sensações em quem os degusta. Já Amadeu tem a oportunidade de passar um tempo em Vitória, onde se forma em Direito. Com o aprendizado na cidade grande, acredita que pode convencer os familiares a tentarem levar uma vida diferente. Para ele, a violência não pode ser o único caminho, muito menos o sustento de todos. E é através do encontro inesperado entre Maria da Paz e Amadeu que um possível pacto entre as duas famílias pode acontecer. 

Maria tem uma infância livre e mantém o hábito de ficar na cozinha ao lado de sua avó Dulce ?Fernanda Montenegro?, com quem aprende a fazer bolos. Essa rotina a seduz mais do que as atividades impostas pelo pai, Ademir (Genézio de Barros), que quer transformá-la em uma justiceira. Já na década de 1990, Maria e Amadeu se conhecem durante um passeio a cavalo. Quando descobrem sobre a rivalidade de suas famílias, sugerem um pacto de paz para viverem o romance e conseguem marcar o casamento. Amadeu leva um misterioso tiro no altar e, após a tragédia, a família dele promete vingança. 

As primeiras vítimas são Fabiana (Maria Clara Baldon/ Nathalia Dill) e Virgínia (Duda Batista/ Paolla Oliveira), sobrinhas de Maria e filhas de Zenaide (Maeve Jinkings). Vicente (Álamo Facó), irmão de Amadeu, fica com a encomenda de matar as meninas, mas só consegue capturar Fabiana e, sem coragem de executar o serviço, a deixa em um convento. Ao saber do sumiço de Fabiana, a família tira Zenaide e Virgínia da cidade, mas uma nova tragédia acontece. A criança se separa da mãe e se perde pelas ruas de Vitória.

Maria conta com a ajuda da mãe Evelina (Nívea Maria) e do Padre (Fernando Eiras) para fugir. Ela consegue abrigo na casa de Marlene (Suely Franco), prima do sacerdote, no bairro do Bixiga, em São Paulo, e começa uma nova vida com a promessa de reencontrar as sobrinhas. Com o passar do tempo, recebe a notícia da morte de Amadeu, sem saber que a mentira se trata de um acordo entre as mães, Nilda (Jussara Freire) e Evelina, que decidem dizer para ambos que os dois estão mortos. 

Se não bastasse o sofrimento pela “morte” do amado, Maria se vê grávida e sem emprego, mas é incentivada por Marlene e seu novo vizinho, Eusébio (Marco Nanini), a vender bolos como forma de sustento. O negócio dá tão certo que, 20 anos depois, Maria é dona de uma cadeia de confeitarias. Vive ao lado da filha, Josiane ?Agatha Moreira?, que cultiva desprezo pela mãe, critica seu comportamento e aparência e odeia o próprio nome. Ela sabe que precisa da mãe para realizar o sonho de se tornar uma digital influencer e, para conquistar a projeção social que deseja, articula um plano com Régis (Reynaldo Gianecchini), um playboy de família tradicional. A jovem o apresenta para a mãe e arma o casamento entre eles para tomar o dinheiro dela. Maria sequer imagina que a união pode colocar em risco seu patrimônio. 

Além da armação, Josiane também faz de tudo para se aproximar de Virgínia, que após ser encontrada e adotada pelo casal Otávio (José de Abreu) e Beatriz (Natalia do Vale), se tornou uma das mais conhecidas digital influencers do país. A jovem não imagina que a famosa é sua prima desaparecida e se espelha nela para ter sucesso na nova carreira. E Fabiana, que há anos não tem notícia da família, descobre o paradeiro da irmã ao vê-la em um programa de televisão com um amuleto dado de presente por Dulce para as duas. Ela decide, então, se mudar para São Paulo, onde arquiteta um plano para recuperar a vida que não teve, sem revelar o parentesco com Virgínia, afinal, tem inveja da irmã bem-sucedida. 

Durante esse tempo, Amadeu se recupera na casa de campo da família com a ajuda da fisioterapeuta Gilda (Heloísa Jorge), casa-se com ela e se muda para São Paulo, onde pretende trabalhar como advogado. Na cidade, o reencontro entre ele e Maria acontece e reacende o amor do passado. 
 

O encontro entre Maria da Paz e Amadeu

Maria da Paz e Amadeu são, respectivamente, herdeiros das famílias rivais Ramirez e Matheus. Combinam no fato de serem avessos aos ideais de seus familiares e não veem como opção de vida se tornarem justiceiros. Maria é uma jovem forte, batalhadora e mantém uma relação de muito amor com a família, em especial com sua avó Dulce, com quem aprendeu a fazer bolos e doces desde pequena. Amadeu passou um tempo longe da fictícia Rio Vermelho, cidade no interior do Espirito Santo, para concluir a formação em Direito, em Vitória. Lá, teve a oportunidade de enxergar novas possibilidade para a sua própria vida e de sua família e, ao voltar para sua cidade, tenta passar o conhecimento que adquiriu para eles. 

Os dois acreditam que o amor é necessário e o único caminho para dar um fim nessa obscura história que suas famílias, há gerações, vêm escrevendo. Em um certo dia, o destino une esses dois ideais tão parecidos. Amadeu salva Maria da Paz da queda de um penhasco ao domar o cavalo dela que saiu em disparada. O encontro desperta um interesse imediato e eles se apaixonam perdidamente. Ao descobrirem suas origens, decidem fazer desse amor arrebatador o ponto de partida para reconciliar Ramirez e Matheus. O novo casal até cogita fugir, mas desiste, e opta por lutar por uma trégua entre suas famílias. Para enfrentar o ódio, os dois contam sobre a paixão que sentem para seus respectivos parentes, que, mesmo contrariados, aceitam a união. Em um tenso encontro entre os Ramirez e os Matheus é selado o improvável pacto de paz.

A separação das irmãs

Um presente de aniversário, mais precisamente um amuleto, dado por Dulce  às bisnetas Fabiana (Maria Clara Baldon/Nathalia Dill) e Virgínia (Duda Batista/ Paolla Oliveira) vai marcar a vida delas. Ainda na infância, as filhas de Zenaide (Manu Fernandes/ Maeve Jinkings) e Hélcio (Victor Aguiar/ Dionísio Neto) sofrem as consequências da guerra entre sua família, os Ramirez, e o clã dos Matheus, que ultrapassa gerações, na cidade de Rio Vermelho. 

Logo após a tragédia que marca o casamento de Maria da Paz (Juliana Paes) e Amadeu (Marco Palmeira), o desejo de vingança não poupa nem as crianças. Fabiana é raptada por Vicente (Álamo Facó), que tem a intenção de dar um fim em sua vida. Herdeiro dos Matheus, ele não tem coragem de cumprir a ordem do pai Miroel (Luiz Carlos Vasconcelos) e a deixa num convento, sem se identificar. Em seguida, vai atrás de Zenaide (Manu Fernandes/ Maeve Jinkings) e Virgínia (Duda Batista/ Paolla Oliveira), que tentam escapar da perseguição fugindo para Vitória. 

Ao perceber o perigo que estão correndo, a irmã de Maria da Paz ordena que a filha fuja em disparada. Perdida pelas ruas de Vitória, Virgínia é encontrada por Otávio (José de Abreu) e Beatriz (Natália do Vale). O casal visitava a cidade por motivos de trabalho. Sócio da construtora Habitex, em São Paulo, o empresário buscava empreendimentos no local.

Como Beatriz é estéril, o casal não tem filhos e se encanta com a garota. Otávio e Beatriz então decidem adotá-la. Já Fabiana é acolhida pela Madre (Regina Sampaio). Sem que se tenha notícias de seus parentes, ela é criada pelas freiras. O tempo passa, e, mesmo como postulante – sem ter feito seus votos -, ela é quem vai administrar a contabilidade do convento. Já Virgínia cresce dentro de uma família rica e abastada. E acaba se tornando uma das influenciadoras digitais mais famosas do país. 

Sem contato algum as duas crescem e a única referência que carregam é o amuleto idêntico que elas receberam da bisavó Dulce. É através dele que se reencontram. Um dia, Fabiana (Nathalia Dill), ainda no convento, pede autorização da madre para ver TV. Na mesma hora, Virgínia (Paolla Oliveira) aparece em um programa usando o amuleto idêntico ao dela. A descoberta faz Fabiana se mudar para São Paulo, determinada a se aproximar da irmã. No entanto, esse desejo não é motivado por saudade, mas por um misto de ambição e rancor.

Tragédia anunciada

A primeira tentativa de Maria da Paz (Juliana Paes) de comunicar à família Ramirez sua paixão por Amadeu (Marcos Palmeira) acaba em tragédia. Quando avisa aos parentes que sonha se casar com um membro dos Matheus, seu primo Adão (César Ferrario) reage, dizendo que se trata de um despautério, e seu pai fica revoltado com a possibilidade. Diante disso, Dulce (Fernanda Montenegro) ordena que a neta seja trancada dentro de casa para não ir ao encontro marcado com o amado na igreja. No lugar dela, a avó sugere que Hélcio (Dionísio Neto) vá ao local e se livre de Amadeu. 

Do lado dos Matheus, a notícia também não é bem recebida. Mas, diante da segurança do filho, Miroel (Luiz Carlos Vasconcellos) determina que Amadeu vá ao encontro acompanhado do irmão Vicente (Álamo Facó) e do primo Murilo (Ismael Caneppele). Sem que o advogado saiba, a ideia é que os dois façam uma tocaia para eliminar Maria da Paz. 
No dia seguinte, Amadeu chega ao local combinado e dá de cara com Hélcio. Enquanto ele se justifica e ameaça o rival, Vicente surge inesperadamente e atira nele. Atingido, Hélcio cai, mas ainda consegue atirar e acertar em Murilo. Saldo do encontro entre as famílias: dois mortos. 

Enquanto as respectivas famílias velam seus parentes, Maria não se dá por vencida. Ela volta a encontrar Amadeu escondida e se recusa a fugir com ele, mas avisa à família que precisam fazer um pacto de paz com os Matheus e se oferece para negociar com eles. Com o aval de Dulce e na companhia do padre (Fernando Eiras), Maria vai de lenço branco na mão, propor um acordo. Apesar da desconfiança geral, consegue convencê-los a se reunirem em sua casa. Chega o dia do grande encontro entre os Ramirez e os Matheus. Um acordo de paz aparente e frágil é acertado entre eles para que Amadeu e Maria possam se casar. 

O casamento

O amor fortaleceu a crença em Maria da Paz (Juliana Paes) e Amadeu (Marcos Palmeira) de que a relação deles veio para interromper um ciclo de ódio que atravessou gerações entre as suas respectivas famílias. E o que parecia impossível aconteceu. Ramirez e Matheus autorizam a união do dois. 

 No dia da cerimônia, a cidade de Rio Vermelho comemora 100 dias sem mortes. Maria parece não acreditar que o grande dia de sua vida chegou e que a paz entre as famílias está mantida. Emocionada, ela só pensa em viver toda aquela paixão ao lado de Amadeu. Mas o que deveria ser uma grande celebração dessa união termina em tragédia. Em pleno altar e diante dos convidados, Amadeu é atingido por um tiro misterioso ao lado da noiva.  Maria se desespera, mas não há muito o que fazer. O pacto é desfeito.
  
O noivo é socorrido e levado para um hospital de Vitória. Ameaçada de morte pela família do amado, Maria não pode nem visitá-lo, porque os Matheus querem se vingar. Culpam a jovem pelo atentado contra o herdeiro. Diante disso, mesmo contra a vontade, Maria é orientada a fugir para São Paulo e conta com a ajuda da mãe Evelina (Nivea Maria) e do padre da cidade (Fernando Eiras). O amor interrompido a obriga a encarar uma nova vida. Maria agora precisa, sozinha, descobrir uma forma de viver longe de sua família e do seu amado. 

Moradores do Bixiga

Graças à ajuda do Padre (Fernando Eiras), Maria da Paz (Juliana Paes) pôde fugir da cidade do Rio Vermelho, no interior do Espírito Santo, de onde saiu jurada de morte pela família de Amadeu (Marcos Palmeira). Culpada pelos Matheus pelo tiro que o noivo levou ainda no altar, ela é acolhida por Marlene (Suely Franco), prima do Padre, em São Paulo. A professora aposentada a recebe em sua casa, no Bixiga, se dispõe a ajudá-la a encontrar um emprego e revela-se um verdadeiro anjo da guarda em sua vida. 

No mesmo dia da chegada de Maria, Marlene percebe uma movimentação estranha na vizinhança. A residência de sua falecida vizinha Arminda é ocupada por uma família de moradores de rua: Cornélia (Betty Faria), a matriarca, Chico (Tonico Pereira), seu marido, o filho Eusébio (Marco Nanini), a nora Dorotéia (Rosi Campos) e os netos Rock (Allexandre Colman/Caio Castro), Zé Hélio (Flávio Bisneto/ Bruno Bevan), Rarisson (Theo Almeida/ Glamour Garcia) e Sabrina (Alice Jardim/Carol Garcia), sobrinha de Dorotéia, que foi criada como filha dela. Eles encontram a casa fechada e decidem se instalar por lá após serem despejados de um edifício. 

Quando descobre que se trata de uma invasão ao imóvel, Marlene pensa em avisar à polícia, mas é convencida por Maria da Paz a deixá-los ficar por conta das crianças. Assim, a família grande e folgada logo se aproxima das duas e passa a conviver diariamente com elas, principalmente durante as refeições e nos momentos em que Maria prepara os saborosos bolos. Grande mãezona, Dorotéia logo se torna amiga de Maria e se dedica sempre à família. Apesar da vida difícil, mantém a ternura no trato com o marido Eusébio, os filhos, a sobrinha e os sogros, e tenta equilibrar a vida entre os biscates que eles fazem para sobreviver. 

Em São Paulo…

Assim que chega em São Paulo, Maria da Paz (Juliana Paes) tenta um emprego na casa da família de Gladys (Nathalia Timberg). Por intermédio de Linda (Rosamaria Murtinho), colega de profissão de Marlene (Suely Franco), ela consegue uma entrevista com Lyris (Deborah Evelyn) para trabalhar como empregada na mansão onde ela mora com a mãe, o irmão, Régis (Reynaldo Gianecchini), e o marido, Agno (Malvino Salvador). Por lá, Maria é aceita e começa no mesmo dia no novo emprego. 

Em meio a uma conversa com Régis, Maria sente uma tontura e desmaia. O playboy, que estava em casa sozinho com a moça, informa o ocorrido à família, que logo chama um médico para socorrê-la. Depois do atendimento, o doutor explica a razão do mal-estar de Maria: ela está grávida. A novidade faz com que Gladys e Lyris desistam de contratá-la. Ao chegar em casa, Agno (Malvino Salvador) se preocupa com a ideia de que a mulher possa ter contratado uma funcionária grávida, mas ela tranquiliza o marido e explica que a jovem já foi dispensada. Sócio de Otávio (José de Abreu) na construtora de imóveis Habitex, é ele quem sustenta a família, mas implica com Régis por viver às suas custas. Além disso, administra um casamento frio com Lyris, que reclama de Agno só trabalhar e ainda cobra sua presença na intimidade. 

Enquanto isso, Maria volta para casa sem ter ideia do que fazer para sobreviver e ainda sustentar uma criança. Cientes do potencial culinário da jovem, Marlene e os vizinhos Dorotéia (Rosi Campos) e Eusébio (Marco Nanini) a incentivam a vender o maravilhoso bolo que a moça faz, sem maiores pretensões, pelas ruas de São Paulo. Antero (Ary Fontoura), advogado e amigo de Marlene, também é fundamental para fazer a iniciativa dar certo. Ele empresta o carro para que Maria se desloque com mais agilidade nas ruas para vender os bolos.   

Amadeu sobrevive

Depois de levar um tiro misterioso durante seu casamento com Maria da Paz (Juliana Paes), Amadeu (Marcos Palmeira) deixa Rio Vermelho entre a vida e a morte. Levado às pressas para um hospital em Vitória, ele chega a ser internado na UTI. A recuperação improvável acontece, mas ele é informado de que pode não voltar a andar e, ao receber alta, passa a depender de uma cadeira de rodas. Em uma tentativa de garantir a plena recuperação do filho, Nilda (Jussara Freire) monta um quarto com toda a estrutura hospitalar na casa de campo da família. Ela também contrata a fisioterapeuta Gilda (Heloísa Jorge) para acompanhar o tratamento dele. 

Gilda logo pergunta a Amadeu sobre o paradeiro de sua noiva. Ele diz não saber, mas afirma sua intenção de reencontrá-la, pois Maria é o grande amor da sua vida. Com dedicação e empenho, a fisioterapeuta o ajuda a recuperar os movimentos das pernas. Durante cerca de seis meses, os dois desenvolvem uma relação mútua de carinho. Enquanto isso, seguindo o combinado com Evelina (Nivea Maria) de manter os filhos afastados, Nilda visita o jovem e revela que Maria está morta. Amadeu, que já andava de muletas, desmorona com a notícia. 
  
Ainda abalado, resolve virar a página e acaba se envolvendo com Gilda. Recuperado, Amadeu decide se casar com ela, que aceita o pedido de imediato. O casal então se muda para São Paulo, onde Amadeu sonha trabalhar como advogado e se afastar de vez de qualquer associação com o passado de justiceiros da família. Da união com Gilda nasce Carlito (João Gabriel D’Aleluia), e Amadeu sequer sonha que Maria está viva e lhe deu outra herdeira: Josiane (Agatha Moreira). 

Maria da Paz deixa o Rio Vermelho

O pacto de paz firmado entre Ramirez e Matheus para o casamento de Maria da Paz (Juliana Paes) e Amadeu (Marcos Palmeira) não se concretiza. Com o vestido de noiva sujo do sangue do amado atingido no altar, ela volta para casa, enquanto ele é hospitalizado. Mesmo contra a vontade da família, Maria vai atrás de notícias e é recebida, de forma hostil, por Nilda (Jussara Freire) e Ticiana (Áurea Maranhão). As duas apenas confirmam que ele foi transferido para Vitória entre a vida e a morte, mas sem revelar o nome do hospital. 

De volta para casa, Maria é convencida por Evelina (Nivea Maria) a fugir, porque certamente será caçada pelos Matheus. Ela então sai de madrugada para encontrar seus padrinhos, Aírton (Emmilio Moreira) e Josiane (Ana Barroso), na igreja. Avisados dos planos de Maria, Vicente (Álamo Facó), Miroel (Luiz Carlos Vasconcelos) e Ticiana vão atrás dela na igreja. Mas ao chegarem no local não a encontram. Escondida no porão, ela observa o movimento dos três à sua procura. Sem que a vejam, Maria consegue entrar no carro com os padrinhos, mas precisa descer do automóvel no meio da estrada, porque começam a ser seguidos pelos Matheus.

A providência tomada por Aírton salva a vida da jovem, pois em seguida eles são interpelados pelos rivais. No entanto, sem a afilhada no carro, são liberados para seguir viagem e Maria, então, se revela escondida debaixo do veículo. Ao retornar para o interior dele, seguem com o plano de Evelina, para que fuja para São Paulo, onde será abrigada por Marlene (Suely Franco), prima do Padre (Fernando Eiras). 

De Walcyr Carrasco, a próxima novela das nove, ‘A Dona do Pedaço’, tem colaboração de Nelson Nadotti, Márcio Haiduck e Vinicius Vianna, direção artística de Amora Mautner, direção geral de Luciano Sabino e direção de André Barros, Bernardo Sá, Bruno Martins Moraes, Caetano Caruso e Vicente Kubrusly.