Conheça as loucuras dos famosos por seus ídolos

Por - 04/06/06 às 15:22

OFuxico / Fotomontagem

Pensa que autógrafo e pedidos de fotos juntinho é coisa só de anônimo? Que nada! Os famosos também chegam a pagar mico por seus ídolos.

Recortes de jornais, revistas empilhadas, fotos na parede, pôsters atrás da porta, presença nos shows… Nem os artistas estão imunes a essas atitudes, típicas dos fãs. A reportagem de OFuxico vasculhou o baú de alguns deles e revela historinhas curiosas de fãs pra lá de famosos, como Ivete Sangalo, Luciano Huck, Cléo Pires, Adriane Galisteu, entre outros.
 
Viviane Araújo tem muitos fãs e já chegou a ter um badalado leilão em seu site para um almoço em sua companhia. Acostumada a circular nos bastidores da fama, seja trabalhando ou se divertindo, a modelo diz que não sabe qual será sua reação se um dia tiver a oportunidade de encontrar Fábio Assunção.

 “Adoro ele, é um ator de primeira, um homem lindo, um cavalheiro. Sempre fui fãzoca dele. Queria mesmo trabalhar com ele, é um sonho. Sou aficionada em DVD e guardo todos os trabalhos do Fábio, desde a minissérie Os Maias”, conta.

Não só a turma da antiga, mas até os jovens sabem que Cauby Peixoto é considerado um dos mais populares cantores do Brasil e um bem-sucedido remanescente da Era do Rádio. E ele entende bem a idolatria, que muitos fãs ainda sentem por ele. O cantor se emociona até hoje, ao lembrar de Silvio Caldas.

 “Era um gênio, um mago da música. Sempre fui muito fã dele. Naquela época, a idolatria era grande, as pessoas se acotovelavam nas portas das rádios para ver e ouvir os artistas. Tenho músicas guardadas, obras deixadas por ele”, conta Cauby.

 
Irreverente como sempre, Dercy Gonçalves não recorda de nenhum famoso, por quem tenha perdido a respiração, mas cita um famoso diretor a Globo ao qual diz idolatrar..
 
“Nunca fui fã de artista nenhum, porque nunca tive muita cultura, e nunca fui de copiar ninguém. E também nunca dormi com fã! Mas a única pessoa, que considero como meu ídolo, é o Boni. Ele me levou pra a Globo, e sempre que eu dava uma idéia, ele ajudava a colocar em prática”, destaca.

Afastada da tevê para se dedicar ao cinema, Françoise Fourton fala com gosto de seu carinho por Nana Caymmi.

“Não perco um show! Guardo todos os ingressos, a maioria autografado. Acabamos nos tornando amigas. Ela é incrível! Adoro também a Bethânia. Ah, e tem o saudoso Paulo Gracindo, que sempre foi o meu xodó” lembra Françoise.

 
Os cantores geralmente são os grandes ídolos dos famosos. Que o diga Ivete Sangalo. A baiana já gastou mesadas inteiras com fotos e pôsteres do grupo Menudo.
 
“Sempre fui louca pelo Roy, e não acredito até hoje que dividi um trio com ele. Foi ano passado, estava numa festa no Rio e soube que ele queria ir ao meu show. Fiquei bege quando vi Roy! Já corri tanto atrás dele, e hoje ele corre atrás do meu trio, foi tudo pra mim”, conta Ivete

 
Adriane Galisteu nunca precisou correr atrás de Djavan, mas não perde a oportunidade de estar como cantor. A loura não deixa de conferir suas apresentações e tem todos os discos dele.

Ainda na onda sonora, Cléo Pires revela mais uma curiosidade: amava o extinto New Kids On The Block.
 
“Eu tinha uns 11, 12 anos, era louca por eles. Eu e a Wanessa Camargo, na época as duas em Goiânia, colecionávamos tudo sobre eles, dançávamos as coreografias, cantávamos, a gente se sentia cover. E queríamos casar com eles, claro”, lembra Cléo.

 

Mas Wanessa nutre uma idolatria maior é pela superstar Madonna. A cantora – que na infância também dublava Xuxa – sempre sonhou em encarnar a ‘Material Girl’.
 
“Amo a Madonna de uma forma louca. No meu show, canto Like a Virgem. Já cantava em shows anteriores. Sei tudo sobre ela, tenho vídeos, desde o tempo do ronca, conheço toda a discografia, de cor e salteado. Quando ela esteve no Brasil, em 1994, em fui ao show, no Maracanã, no Rio. Agora estou contando dias e horas pra assisti-la no Madison Square Garden, em Nova Iorque, dia 28 de julho”, conta.

 
Junior Lima não se acanha em dizer que perdeu a linha diante de seu ídolo, Lenny Kravitz, quando o cantor esteve no Brasil. Junior não mediu esforços para encontrá-lo.

 “Ele é o máximo, sou fã de carteirinha. Paguei mico mesmo, peguei autógrafo, tirei foto, falei que ele era demais, fiquei com cara de bobo. Foi inesquecível, Lenny é o cara. Mas se o Jimi Hendrix reencarnasse, eu iria atrás dele também”, conta Junior. 

 
Luciano Huck é daqueles que parece já ter realizado todos os sonhos de sua vida. Quase. Para ele, se um dia Roberto Carlos, o Rei, fosse ao seu programa, seria a glória.

“Ainda sonho com isso, um dia, quem sabe? Sou muito fã do Robertão, adoro tudo, a postura, as músicas, a mítica em torno dele. Já fiz alguns pedidos ao vivo, na verdade já implorei, mas ainda estou aguardando um encontro com o Rei”, diz o apresentador do Caldeirão.
 

Se Huck ainda não teve muito êxito com o Rei, André Marques teve mais sorte com a Rainha. O apresentador do Vídeo Show quase perdeu os sentidos, na primeira vez que esteve frente a frente com Xuxa.
 
“Suava frio, não conseguia falar. Quem fica normal diante dela? Ainda mais a primeira vez? Não dá!”, diz André.

Relação fã x ídolo

Segundo o dicionário, fã ou fanático é aquele que tem dedicação, admiração ou amor exaltado a alguém ou algo, é entusiasmado, apaixonado. O ídolo, por sua vez, é a pessoa a quem se tributa respeito ou afeto excessivo.
 
Psicólogos afirmam que a idolatria não é prejudicial, desde que seja moderada. Tatuar o nome ou o rosto do ídolo no corpo, deixar de comer, ou algo do gênero, foge ao conceito saudável da relação fã x ídolo.

“Idolatria pode beirar o exagero, aí se torna prejudicial. É saudável admirar outra pessoa, até se espelhar nela por conta de algum talento. Passando disso, não é legal”, explica a pscóloga Andressa Pereira.
 

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