Conheça melhor Laryssa Dias, que vive a prostituta Waleska em Salve Jorge

Por - 16/12/12 às 10:15

Luiza Dantas/CZN

Já no início da carreira, Laryssa Dias começa a ficar conhecida por personagens marginais. Seu trabalho de estreia foi como uma garota problemática, envolvida com drogas, na série 9mm: São Paulo, da Fox Brasil. O papel acabou rendendo o convite para viver Waleska, em Salve Jorge.

Em comum, as duas personagens têm a sensualidade e o gosto por uma vida fora dos padrões. A personagem da novela de Glória Perez já era garota de programa mesmo antes de se tornar vítima do tráfico de mulheres.

"Fui aprovada pela direção, mas quem bateu o martelo foi a própria Glória Perez", explica.

Incentivada pelo pai, um músico amador, Laryssa sempre esteve envolvida com alguma atividade artística. Começou com a dança, passou para a música e, aos 12 anos, entrou para o teatro. Formada em Artes Cênicas pela Escola de Atores Wolf Maia, a atriz de 29 anos ainda coleciona poucos papéis profissionais em seu currículo. Além da série da Fox Brasil e da personagem atual em Salve Jorge, ela só fez alguns curta-metragens, como Fui Comprar Cigarros, de Marcelo Malio.

"Atriz tem de exercitar interpretação, não pode ficar em casa esperando convite. Para não ficar parada, fiz vários filmes de estudantes de Cinema", conclui. 

Perfil

Nome: Laryssa Dias Rodrigues.

Nascimento: 15 de janeiro de 1983, em São Paulo, capital.

Primeiro trabalho na tevê: Na série policial 9mm: São Paulo. Fui chamada duas semanas antes de me formar em Artes Cênicas. Foi meu primeiro trabalho como atriz.

Atuação inesquecível: Todas foram muito importantes, mas eu durmo e acordo pensando na Waleska. Então, atualmente, ela é a minha personagem inesquecível.

Interpretação memorável: Adriana Esteves interpretando Carminha, em 'Avenida Brasil'. Foi uma aula e um exemplo maravilhoso de disponibilidade para a personagem.

Momento marcante na carreira: Interpretar a Waleska, porque ela é muito complexa.

O que gosta de assistir: Novelas, séries, documentários e filmes.

O que nunca assistiria: Futebol.

O que falta na televisão: Cultura. Programas mais educativos voltados para as crianças.

O que sobra na televisão: As futilidades.

Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos. Acho ele maravilhoso como ator e ser humano.

Se não fosse ator, o que seria: Eu, com certeza, faria algo agregado à área artística, acho que talvez seria escritora.

Novela preferida: Por Amor, de Manoel Carlos.

Cena inesquecível na tevê: A cena em que Carolina Dieckmann raspou a cabeça por causa da personagem Camila, que tinha leucemia, na novela Laços de Família.

Vilão marcante: Carminha, de Avenida Brasil.

Que novela gostaria que fosse reprisada: Bambolê. Eu era muito nova, foi a primeira novela que acompanhei.

Que papel gostaria de representar: Uma vilã.

Par romântico inesquecível: Eduardo Moscovis e Carolina Ferraz, em Por Amor.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Javier Bardem. Além de ser um gato, eu o vejo em vários papéis diferentes e gosto do ritmo dele. 

Livro de cabeceira: No momento, estou relendo Um Retorno ao Amor, de Marianne Williamson.

Filme: Closer, de Mike Nichols.

Autor: Nelson Rodrigues.

Diretor: Marcos Schechtman. Porque é a minha primeira novela e ele é ótimo na convivência, na cumplicidade, em tudo. 

Vexame: Teve uma peça em que eu tinha de pegar uma carta que estava em cima da mesa, mas eu esqueci e estraguei a cena. 

Medo: De não estar saudável.

Projeto: Não tenho nada específico, estou focada na Waleska. Mas o que eu projeto para a minha vida são novos desafios, novos personagens.

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