Conrad Murray confessa que sente remorso pela morte de Michael Jackson

Conrad Murray sente que representava uma figura paterna para Michael Jackson. O médico, que foi condenado por homicídio involuntário do Rei do Pop após sua morte por intoxicação por Propofol há cinco anos, sente remorso pela morte do astro, mas ainda insiste que jamais esteve envolvido no óbito do cantor.

"Eu não sou um assassino. Você sabe, eu sinto muito remorso pela morte de Michael. Ele era um amigo. E ele me tocou de tantas formas que eu sinto como se eu fosse uma figura paterna para Michael, embora eu não tivesse idade para ser seu pai. Eu sinto como se eu estivesse protegendo Michael o tempo todo. E eu o fiz. Eu dei a Michael um senso de confiança e proteção que ele nunca teve. E ele não iria perder isso", disse.

Embora Murray, que não pode mais praticar medicina, alega ter sofrido muito desde a morte do astro, ele insiste que não culpa o cantor, quem ele garante que administrou a dose letal de analgésicos para si mesmo.

"Eu tenho sofrido muito. Não há dúvidas disso. Mas eu não odeio Michael. O cantor não fez nada de errado para mim. Ele não queria que isso acontecesse. O que aconteceu com Michael quando eu não estava lá foi o seu próprio erro de julgamento. E eu acredito que claramente aconteceu porque ele era ilógico, ele era irracional, e ele estava em estado de abstinência de Demerol", acrescentou em entrevista à CNN.

O médico alega que ele está de luto pelo astro todos os dias e espera falar com seus filhos Prince, de 17 anos, Paris, de 16, e Blanket, de 12, de novo. "A perda é monumental. Eu estou de luto pelo Michael todos os dias e eu sofro pelas crianças. Eles vinham nos meus braços todos os dias. Isso aquecia o meu coração. Talvez algum dia eles queiram falar comigo", finalizou.

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