Consagração do skate, boxe rumo ao pódio, veja o resumo olímpico
Por Flavia Cirino - 05/08/21 às 18:25
Quinta-feira, 05 de agosto. Falta pouco pra acabar… e estamos ficando feras nessa história de pódio, que teve prata no skate e classificações importantíssimas no boxe. Mesmo com a surreal perda da seleção brasileira de vôlei para os russos, que nos tiraram a esperança do ouro olímpico depois de tanto tempo… Tudo bem, que venham os argentinos pra gente somar mais um bronze. E vamos de resumão!
PEDRO É PRATA!
Pedro Barros manteve o skate no pódio ao conquistar a medalha de prata na modalidade park. Foi a terceira medalha do país no esporte, que viu sua estreia olímpica na capital japonesa. Antes, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal já havia conseguidos medalhas de prata na modalidade street.
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CHINESINHA DE 14 ANOS SALTA PARA O OURO
A chinesa Quan Hongchan, de 14 anos, foi ouro nos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros, com uma exibição histórica, beirando a perfeição. Ela atropelou as adversárias com três saltos com a nota 10. Campeã nacional em 2020, a atleta chinesa terminou com um placar geral de 466.20, mais de 40 pontos na frente da segunda colocada, a compatriota Yuxi Chen, que levou a prata com 425.40. O bronze ficou com a australiana Melissa Wu, com 371.40
RUSSOS MALTRATAM E VÔLEI MASCULINO FOCA NO BRONZE
Depois de um início perfeito, uma virada inexplicável no terceiro set, depois de ter 20/12 no placar. Sem mais delongas, perdemos feio para o Comitê Olímpico Russo, por 3 sets. Demos adeus ao sonho do quarto ouro olímpico e só nos resta brigar pela medalha de prata contra a Argentina, que foi derrotada pela França. Vale a pena ficar acordado no próximo sábado, 07 de agosto, 01 da matina…
BIA FERREIRA VENCE E FAZ DANCINHA
A boxeadora baiana venceu na semifinal e agora segue para a luta que vale a medalha de ouro, no Japão. A campeã mundial do peso-leve (até 60kg) derrotou a finlandesa Mira Potkonen por decisão unânime. No masculino, Hebert está na decisão do peso-médio (até 75kg) depois de derrotar o russo Gleb Bakshi, atual campeão mundial. Ele também pode trazer mais um ouro para o Brasil no embate contra o ucraniano Oleksandr Khyzniak na final, marcada para a madrugada de sexta para sábado às 2h45 (de Brasília). Já na madrugada de sábado para domingo, às 2h (de Brasília), Bia disputará o ouro contra a irlandesa Kellie Anne Harrington. Bia é a primeira mulher brasileira a disputar uma final olímpica no boxe. Braba!
Depois de um início perfeito, uma virada inexplicável no terceiro set, depois de ter 20/12 no placar. Sem mais delongas, perdemos feio para o Comitê Olímpico Russo, por 3 sets. Demos adeus ao sonho do quarto ouro olímpico e só nos resta brigar pela medalha de prata contra a Argentina, que foi derrotada pela França. Vale a pena ficar acordado no próximo sábado, 07 de agosto, 01 da matina…
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NA TRAVE
Repetindo seu desempenho no Mundial de Doha, em 2019, o arremessador de peso Darlan Romani ficou em quarto lugar na final. O americano Ryan Crouser conquistou o bicampeonato olímpico arremessando 23m30, quebrando o recorde que já era dele. O brasileiro teve a marca de 21m88, a 59 centímetros da medalha de bronze, que ficou com o neo-zelandês Thomas Walsh com 22m47. Joe Kovacs ficou com a prata com a marca de 22m65.
XODÓ DA VOVÓ!
O britânico Tom Daley, que conquistou a medalha de ouro nos saltos ornamentais, exibiu o cardigã que tricotou durante as provas. O “Xodó da Vovó” fez a bandeira britânica e os anéis olímpicos bordados nas costas, além da palavra “Tóquio” escrita em caracteres japoneses na frente e outros detalhes. As imagens do atleta de 27 anos tricotando nas arquibancadas do centro aquático de Tóquio viralizaram instantaneamente há dias.
Diante da grande repercussão, o atleta aproveitou para pedir doações à Brain Tumor Charity, uma instituição de caridade que ajuda pessoas afetadas por tumores cerebrais. Robert Daley, o pai do atleta, morreu em 2011, aos 40 anos, após lutar contra um câncer no cérebro
“Já que minha página de tricô está ganhando força, eu queria aproveitar a oportunidade para tentar arrecadar algum dinheiro para a @thebraintumourcharity em memória de meu pai!. Quaisquer doações seriam muito apreciadas”.
ACEITA QUE DÓI MENOS!
A gente sabe, reconhece, respeita e bla bla bla, a imponência dos Estados Unidos nos jogos e tal. Mas peraí… os americanos estão atrás da China no total geral de medalhas e para não ficarem mal na fita, os coleguinhas da imprensa gringa mudaram a forma de exibir os países com mais pódios. A regra agora é mostrar a classificação pelo total de medalhas, não pelo número de ouros. Tanto o “The New York Times” e “The Washington Post”, mais liberais, quanto a rede de televisão conservadora Fox News e até o Yahoo! mostram os EUA à frente da China, apesar de os americanos terem menos ouros. O critério da classificação pelo número de ouros é amplamente adotado pela imprensa internacional (e era também pela americana, que só mudou o critério do quadro de medalhas em Pequim 2008, quando o país também ficou atrás dos chineses pelo número de ouros).
A Carta Olímpica do Comitê Olímpico Internacional (COI) veda um ranking de medalhas de países, mas site oficial das Olimpíadas de Tóquio 202
Credo!
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DEPOIS FALAM DA GENTE, VÊ SE PODE?
Alguns atletas australianos detonaram os quartos na Vila Olímpica… eles estragaram camas nos quartos e abriram um buraco em uma parede do prédio. Teve uma galera que, alcoolizada, causou tumulto no voo de volta para a casa. Houve bebedeira em excesso no voo, alguns atletas se recusaram a usar máscaras, ignoraram ordens da equipe do avião e um esportista vomitou no banheiro.
A companhia aérea Japan Airlines mandou um relatório para o comitê olímpico australiano sobre o acontecido. O comitê olímpico do país afirmou que foi um comportamento inaceitável. Os atletas pediram desculpas e a delegação resolveu não penalizá-los.
Coisa feia!
COVID-19 SÓ AVANÇA…
O governo de Tóquio registrou um total de 5.042 novos casos em 24 horas. É o maior número de casos diários de Covid-19 na capital do Japão desde o início da pandemia. Autoridades japonesas e dirigentes olímpicos negam que as competições tenham piorado a situação da pandemia na capital, citando os rígidos protocolos e rastreamento de contatos que existe entre os envolvidos no evento. No entanto, os casos aumentaram mesmo dentro da “bolha olímpica”.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino