Coronavírus: Lizzo doa comida a hospitais
Por Redação - 01/04/20 às 10:00
Lizzo tem enviado comida para hospitais nos Estados Unidos para aqueles que trabalham nas linhas de frente durante a pandemia do COVID-19. A cantora de 31 anos enviou almoços para a sala de emergência da Universidade de Washington e da Universidade de Minnesota na segunda-feira (30), e agora planeja enviar mais pacotes de comida para outros hospitais.
Uma representante da artista disse ao jornal Seattle Times: "Ela enviou a vários hospitais alimentos que foram muito bem recebidos por funcionários que trabalhavam dia e noite. Ela planeja enviar comida para mais hospitais também".
O gesto gentil ocorre depois que a cantora instou as pessoas a 'deixar o amor se espalhar' durante a crise do coronavírus.
Ela lembrou seus fãs sobre o quão vital é aderir às diretrizes de distanciamento social para ajudar a evitar a propagação da doença respiratória, mas não quer que as medidas nos 'separem', por isso enfatizou a importância de permanecer em contato com entes queridos na ausência de poder se encontrar pessoalmente.
"Ligue para um amigo com quem você não fala há um tempo, ligue para um membro da família. É uma pandemia muito real. Sei que assistimos à TV e vemos muito medo na televisão, mas você não pode deixar o medo se espalhar mais rápido que o vírus. Temos que deixar o amor se espalhar. Então é isso que venho praticando todos os dias."
Criticada pelo uso de máscara
Recentemente, Lizzo compartilhou em sua conta no Instagram uma foto em que aparece usando máscara. Nos comentários muitos seguidores criticaram a atitude.
A recomendação oficial do Ministério da Saúde é que apenas as pessoas infectadas usem máscaras no rosto, para diminuir o contágio do novo coronavírus.
Na última sexta-feira (20), a cantora se pronunciou em seu Instagram Stories e rebateu as críticas.
"Tive infecção na garganta no pior momento possível. Não é da conta de ninguém, mas eu preferiria que vocês não me criticassem por usar máscara e fazer o que eu deveria fazer para proteger as pessoas na minha casa", disse ela.
Coronavírus no Brasil
O coronavírus teve uma disseminação bastante rápida. No Brasil, muita gente já foi infectada e há muitos registros de mortes.
No país foi decretado estado de emergência e ocorreu a recomendação do fechamento de lojas, shoppings, clubes e academias, além da conscientização e proibição do uso de praias, parques, teatros, shows, etc.
Em São Paulo, o governo do Estado recomendou o cancelamento de eventos de lazer, culturais e esportivos, com mais de 500 participantes. Também determinou a suspensão imediata das aulas em universidades públicas e em escolas da rede pública e privada.
China e Coréia do Sul
A China afirmou ter uma queda na quantidade diária de casos novos de coronavírus. Em Pequim, capital do país, foram reforçadas as medidas para combater a quantidade de infectados vindos do exterior. A Comissão Nacional de Saúde informou que os casos da China envolveram viajantes vindos do exterior, muitos deles estudantes chineses que voltavam para casa.
A Coreia do Sul também teve uma queda em relação a novos casos, desde o pico, que aconteceu no dia 29 de fevereiro. Tal queda levou mais esperança de que, o maior surto asiático fora da China, esteja recuando. Por lá, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) seguem acompanhando todos os casos.
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O que é o Coronavírus
O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.
São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.
Como o coronavírus começou a circular
O novo coronavírus começou a circular na China em 2019, ganhando um nome temporário de 2019 n-Cov. Depois, ocorreu o “batismo” oficial: SARS-CoV-2, sigla do nome completo em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus).
De acordo com uma pesquisa, 80% dos infectados são leves e a taxa de mortalidade está entre pessoas idosas. Isso além de portadores de outras doenças, principalmente as cardiovasculares, que podem contrair a versão crítica da Covid-19.
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