Corpo de José Wilker será cremado

Velado desde às 22h de sábado (5), no Teatro Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o corpo de José Wilker seguirá no local até 15h deste domingo (6). Foi lá que o ator iniciou a carreira, em 1970, com o espetáculo O Arquiteto e o Imperador da Assíria.

O ator morreu nas primeiras horas de sábado, aos 66 anos, após sofrer um infarto na casa de sua namorada. O corpo será cremado no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio, às 18h.

Ao longo da noite, vários fãs e amigos, além de familiares, se despediram e deixaram mensagens para a família sobre o ator.

Marcelo Serrado: “Não há muito o que falar. É um momento de muita dor, de muita tristeza. É muito difícil você falar com uma pessoa às 13h e combinar de conversar de novo depois e receber uma notícia dessa”.

Gilberto Braga: “Wilker foi um dos melhores atores da geração dele. Fez minha primeira novela. Nós brigamos. Ele era de briga quando jovem, muito agressivo. Depois fizemos as pazes. E ele fez uma de minhas melhores obras, Anos Rebeldes. Vou ficar com saudades das nossas brigas.

Lima Duarte: “Ele abre um buraco no meu coração, na minha vida. Difícil de ser preenchido. Mas resta-me saber que sobre a argila há de sobrar sempre aquele humor, aquele glamour, aquela graça que vocês podem constatar vendo em todas as cenas que eu fiz com ele.

Mauro Mendonça. “Sempre firme no papel e era muito divertido no Dona Flor. Eu tive episódios realmente muito engraçados. Ele partiu mas deixou a amizade e a lembrança dos amigos e a sua obra, seu trabalho”.

Betty Faria: Um humor, uma cultura, uma solidariedade. Momentos difíceis, ele estava ali. Um amigão”.

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