Cristian Cravinhos, um dos assassinos do casal Richthofen, ganha saída de Natal e comemora

Cristian Cravinhos foi liberado do Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo, na segunda-feira, 23 de dezembro. Isso porque ele tem direito, por lei, à saída temporária de Natal e Ano Novo. Condenado a 29 anos de prisão pelo assassinato de Marísia von Richthofen, mãe de Suzane von Richthofen, ele deverá retornar à penitenciária no dia 3 de janeiro de 2025.

Luciana Gimenez assistiu ao julgamento dos irmãos Cravinho no fórum. Relembre!

A saída de Cravinhos repercutiu após uma postagem feita por ele nas redes sociais, onde é ativo e busca construir uma imagem como influenciador digital.

“Mais uma saidinha, se Deus quiser será a última!!!! Feliz Natal para todos!!!!”, escreveu o condenado, gerando debates intensos entre internautas sobre o uso da internet por detentos e a permissão para atividades extracurriculares durante a pena.

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Cristian quer reavaliação do regime prisional

Cristian Cravinhos já solicitou a progressão para o regime aberto, que permite o cumprimento da pena fora do sistema penitenciário. Antes de obter a liberação definitiva, ele passará por um novo exame criminológico. O processo visa avaliar as condições psicológicas e comportamentais do detento para viver em liberdade.

Em outubro de 2002, Cravinhos foi um dos responsáveis por um dos crimes mais impactantes da história recente do Brasil: o assassinato de Manfred e Marísia Richthofen. Ele e seu irmão, Daniel Cravinhos, participaram do plano arquitetado por Suzane von Richthofen, então namorada de Daniel.

Passado criminal

Documentos do inquérito de 2002, revelados pelo blog “True Crime”, apontaram que Cristian Cravinhos já acumulava antecedentes criminais antes do assassinato, incluindo envolvimento em pequenos furtos e suspeitas de tráfico de drogas.

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Em depoimento a psicólogos do Complexo de Tremembé, ele justificou sua participação no crime como um gesto de lealdade ao irmão. “Só aceitei participar do plano por amor ao Daniel”, declarou.

A saída temporária de Cravinhos reacendeu discussões sobre o sistema penal brasileiro e os direitos concedidos a condenados por crimes de alta gravidade.

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