Cristina Mortágua sobre briga com o filho: ‘Foi o estopim. Eu surtei’
Por Redação - 03/01/12 às 08:52
Filho, prisão, escândalos. A vida de Cristina Mortágua teve altos e baixos – muito baixos – desde que se relacionou com o ex-jogador Edmundo. Há onze meses, a ex-modelo viveu uma avalanche de confusões que se tornaram públicas, através de uma briga terrível com o filho, Alexandre Mortágua.
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O colunista Leo Dias, do jornal O Dia, fez uma entrevista reveladora com a morena. Confira trechos do bate-papo.
Por que a sua situação com o seu filho foi parar numa delegacia de polícia?
O episódio da delegacia não foi simplesmente um piti, um faniquito. Aquilo ali foi a gota d'água de um balde que já estava prestes a transbordar. Foi o estopim. Eu surtei.
Então, você estava sob efeito de medicamentos. Se você não tivesse sob efeito de um remédio…
Eu jamais teria feito aquilo.
Você é a favor da lei da palmada?
Acho que uma palmadinha educa. Não sou a favor do espancamento, mas acho que umas palmadas de vez em quando dão um sacode. Dei palmadinhas no Alexandre quando ele usava fraldas. Tive que ser mãe, pai, educadora.
Qual foi a última vez que você encontrou Edmundo?
Numa negociação de um processo na Justiça, há 3 anos.
Qual foi a coisa que Edmundo mais fez de errado ?
Negar ser pai do meu filho.
O Edmundo era muito mandão?
Lembro que era aniversário do José Victor Oliva no Resumo da Ópera, de São Paulo, e o Edmundo disse que eu não poderia ir. Eu adorei! Pela primeira vez um homem estava me mandando! Eu falei: 'E se eu for?'. Ele respondeu: 'Em dez minutos alguém vai me ligar e eu te pego pelos cabelos'. Eu adorei mais ainda! Por que eu amei? A história do abandono do pai. Descobri isso na terapia, que faço duas vezes por semana.
Que remédios você toma?
Hoje, nenhum. Tomava dois. Um para o transtorno bipolar e outro antidepressivo. Engordei 15 quilos. Também tomei Rivotril. Tomava à noite, para dormir. Tinha muita preocupação na minha mente. O Alexandre era minha grande preocupação na vida. Hoje, ainda é. Mas agora ele está fazendo 18 anos… Mora com a avó. Acho que, mais tarde, isso vai virar uma preocupação saudável. Antes, eu tinha um amor doentio pelo Alexandre. Eu não deixava o menino cair. Ele nunca quebrou nada. Até hoje eu corto as unhas do pé dele.
Voltemos ao Edmundo…
Aí, quando o Alexandre resolveu ir morar com a avó, eu senti demais. E senti junto uma saudade louca do Edmundo. Falei: 'Surtei de vez!'. Achei que fiquei maluca quando senti saudade do Edmundo. Pensei: 'Agora pode me internar. Fiquei maluca de vez'. Depois, eu fui entender que estava sentindo falta do meu filho, não do Edmundo. Quando eu tinha o meu filho dentro de casa era como se eu eu tivesse o pai dele também. Porque o Alexandre é a lembrança do pai.
Alexandre tem alguma coisa do Edmundo?
Não sei como o Edmundo está hoje em dia. Mas ele tem se apresentado como uma pessoa mais calma, politicamente correta. Acho que Alexandre herdou essa lacuna do animal. Ele se tornou um pouco animal. Ele está passando por uma fase rebelde, que é normal.
2012 chegou. Quais são seus planos?
Não faço. Emagrecer e voltar a malhar é uma consequência porque a medicação está saindo do meu corpo.
Qual foi o principal erro do Edmundo?
A Cristina Mortágua que Edmundo conheceu é um personagem. Eu não sou essa máquina. O erro foi ele achar que eu apareci e me dei bem graças a ele. Ele acha isso. O momento em que a gente se conheceu era o meu momento.
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