Crítica | Escape Room

Por - 07/02/19 às 19:05

Divulgação
Com uma pitada de Cubo (1998) e flertando com a série Jogos Mortais, Escape Room chega aos cinemas explorando uma base de roteiro bem conhecida, em que estranhos são reunidos e obrigados a lutar para sobreviver. O filme do diretor Adam Robitel (Insidious: A última Chave) usa esse ponto de partida neste thriller que empolga e, por ser menos intenso e mais divertido que as obras que o inspiraram, pode e deve ser assistido com um bom balde de pipoca.
 
Parafraseando o ditado, Escape Room 'não mexe no time que está ganhando'. Apostando na trama de mais de R$1 bilhão de Jogos Mortais, somos apresentados a um grupo de pessoas que não se conhecem e que vão revelando seu pior e seu melhor quando veem sua vida em risco. Porém, a originalidade do roteiro aparece ao inserir escape rooms dentro da narrativa, fazendo com que a história se atualize e ganhe uma sensação de novidade. Para quem não sabe, a brincadeira do escape room resume-se a um ambiente (muitas vezes temático) onde um grupo precisa encontrar as pistas para destrancar a porta e sair do local o mais rápido possível. Se como entretenimento o escape já gera uma sensação de claustrofobia e ansiedade, imagine unir esse ambiente a um desafio de sobrevivência.
 
Um dos pontos altos do filme é, sem dúvida, o design dos labirintos. A graça do jogo são os enigmas e Escape Room entrega essas 'provas' de forma criativa, o que deixa o público curioso para saber como será a próxima sala que os protagonistas enfrentarão e qual será a chave para sair dali. Apesar de muitas vezes cruzar a linha do absurdo, com cenas humanamente impossíveis de acontecer na vida real, o entretenimento é garantido em cada novo desafio.
 
Com direito a algumas reviravoltas, o filme de Robitel consegue entregar um bom entretenimento e mostra que, ás vezes, colocar um tempero diferente pode dar um outro sabor para aquilo que já conhecemos. 
 
Confira a entrevista completa com o diretor:

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