Crítica | Maniac parece loucura, mas não é

Por - 26/09/18 às 16:10

Divulgação/Netflix
Emma Stone, Jonah Mill e Cary Fukunaga (direção), mente brilhante por trás de True Detective, formam um trio louco, brilhante e colorido que faz com que MANIAC funcione muito bem.

Com uma vibe antiga, mas que parece, e muito, os dias de hoje, a nova série original da Netflix mostra a história de Owen Milgrim (Jonah) e Annie Landsberg (Emma), dois personagens com problemas emocionais, comportamentais e sociais que topam se jogar de cabeça em um experimento de uma companhia asiática. Os protagonistas se propõe a consumir três pílulas alucinógenas, que provocam deles as mais diversas "viagens". Enquanto Owen e Annie se entregam para a experiência, uma máquina, com sentimentos humanos, chamada GRTA, começa a ler e absorver todos esses dados. No decorrer dos episódios, a trama louca evolui e as alucinações de Milgrim e Landsberg acabam se unindo, fazendo com que eles compartilhem desses momentos juntos.
 
Um dos pontos mais instigantes da trama vem com a assinatura de Fukunaga e Patrick Somerville, que constroem uma narrativa onde não há uma preocupação em dar explicação para tudo, mas faz o público abraçar e se identificar com os protagonistas e seus dilemas.
 
Parece loucura, mas não é, já que a série utiliza desses momentos para retratar a sociedade atual, dramas, conflitos e dúvidas presentes no cotidiano do século 21. 
 
 
 

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