Crítica | Missão Impossível: Efeito Fallout

Tom Cruise não se cansa quando o assunto é superação e adrenalina. Apaixonado por cenas de ação, Missão Impossível: Efeito Fallout é a prova de que o ator ainda tem muita energia para gastar.

Com momentos de tirar o fôlego, o sexto filme da franquia é, de longe, o melhor de todos, em todos os sentidos, desde os efeitos visuais até a performance do próprio Cruise.

Obrigado a unir forças com o agente especial da CIA August Walker (Henry Cavill) para mais uma missão impossível, Ethan Hunt (Tom Cruise) se vê novamente cara a cara com Solomon Lane (Sean Harris) e preso numa teia que envolve velhos conhecidos movidos por interesses misteriosos. Atormentado por decisões do passado, que retornam para assombrá-lo, Hunt precisa se resolver com seus sentimentos e impedir que uma catastrófica explosão ocorra.

Recheado de cenas que fazem o espectador grudar na poltrona do cinema de tanta tensão, Cruise fez questão de dar o melhor de si no novo Missão e consegue entregar ao público uma performance impecável e verdadeira. Sem medo de arriscar, o ator dispensou dublê e, além de aprender a pilotar um helicóptero para protagonizar uma perseguição, ele quebrou o tornozelo para fazer uma cena em que pula de um prédio para outro.

Além da atuação brilhante de Tom, precisamos falar sobre Henry Cavill. Com seu bigode polêmico (que teve que ser dirigitalmente retirado para que ele interpretasse o Superman em Liga da Justiça), o ator interpeta um vilão convincente e que se encaixa muitíssimo bem com a atmosfera da franquia, que mescla ação pura com um toque de humor.

Ao lado de Cruise e Cavill, Rebecca Ferguson também faz bonito na telona. Cheia de energia, a atriz brilha em diversos momentos e traz um toque feminino poderoso para a trama intensa de MI6.

Com atuações impecáveis, uma direção maravilhosa de Christopher McQuarrie e com Tom Cruise entregando um Ethan ainda mais frenético, Missão Impossível: Efeito Fallout é, até agora, o melhor filme de ação de 2018.