Crítica | Nasce Uma Estrela é intenso e avassalador
Por Redação - 09/10/18 às 20:20
Hipnotizante, bonito e poético, Nasce Uma Estrela é a estreia perfeita de Bradley Cooper como diretor. Estrelando o filme ao lado de Lady Gaga, em seu primeiro papel como protagonista, Cooper entrega um filme visceral, intenso e com uma melancolia que acompanha a história do início ao fim.
A primeira versão de Nasce Uma Estrela estreou em 1937, com Janet Gaynor a segunda em 1954, com Judy Garland como Ally, a terceira e mais icônica em 1977, com Barbra Streisand como a protagonista, e agora, em 2018, temos o terceiro remake do filme, que chega aos cinemas com a assinatura única e delicada de Bradley Cooper na direção.
Com todas as músicas gravadas ao vivo, a voz de Gaga faz arrepiar juntamente com uma atuação ímpar da cantora, que passa verdade naquilo que interpreta.
Nasce Uma Estrela conta a história de Ally (Lady Gaga), uma aspirante a artista que é descoberta por Jackson Maine (Bradley Cooper), um músico famoso que se apaixona por ela e a incentiva a mostrar seu talento para o mundo. O filme leva o público a acompanhar essa história de amor agridoce, onde Jackson se vê dividido entre a luz e a escuridão de seus próprios demônios.
Apesar de todos os elogios mais do que merecidos, o roteiro de Nasce Uma Estrela peca ao não desenvolver mais a personagem de Gaga, Ally, que acaba ficando na sombra de Maine (Bradley Cooper). Além disso, a passagem do tempo não tem peso, o que faz com que os acontecimentos se atropelem.
A quarta versão de A Star Is Born tem cheiro de Oscar e oferece um filme visceral.
Crítica em vídeo:
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.