Crítica | O Predador

Muito sangue, aliens e piadas: Esse é o clima de O Predador. O filme chega aos cinemas com uma forte marca do diretor Shane Black, que aposta em um humor único e convida o público a se jogar naquele universo cheio de monstros alienígenas que ele está propondo. 

No filme de Black e Fred Dekker, vemos os Predadores muito mais inteligentes e aperfeiçoados, após combinarem o DNA de várias espécies. Quando um jovem acaba causando o retorno deles para Terra, apenas uma equipe improvável de ex-soldados e um professor de ciências amargurado podem evitar o extermínio da raça humana.

Com um elenco bem entrosado, O Predador consegue reunir Boyd Holbrook, Thomas Jane, Keegan-Michael Key, Trevante Rhodes, Alfie Allen e Augusto Aguilera em um grupo nada convencional, mas que funciona em meio a piadas divertidas e muita ironia. Porém, quem rouba a cena é Jacob Tremblay (O Quarto de Jack). Talentoso, o menino prodígio de Hollywood consegue se encaixar no meio dos "adultos" e deixar sua assinatura. Além disso, Sterling K. Brown (This is Us) também faz bonito no papel do "vilão" Traeger.

Os efeitos especiais é outro ponto que vale ser ressaltado, já que ajuda o público embarcar na aventura cheia de adrenalina.

Abusando do absurdo, O Predador convida o público a mergulhar e abraçar aquela aventura surreal e recheada de bom humor, monstros alienígenas na versão atualizada, risadas e ação.