Crítica | Os Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro é o trash do trash

Recheado de referências ao mundo da cultura pop e com uma pegada trash, Os Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro pode não agradar a todos, assim como a mente criativa por trás do filme, Danilo Gentili, mas tem seus pontos positivos. 

Incomparavelmente melhor do que o primeiro filme de Gentili, Como Se Tornar o Pior Aluno da História, Os Exterminadores chega com uma premissa mais interessante e unindo o bom humor com o gore, onde não há economia quando o assunto é sangue e bizarrices.  

Mergulhando em um mundo paranormal e trabalhando com o termo “terrir”, onde há a junção do terror com a comédia, o filme conta a história de Jackson (Danilo Gentili), Carolina (Dani Calabresa), Fred (Leo Lins) e Túlio (Murilo Couto), um grupo de youtubers que tentam de tudo para garantir visualizações “enfrentando” assombrações, no maior estilo Os Caça Fantasmas. Porém, o que tudo era pura encenação e truque da parte deles, acaba se tornando real, quando um menino invoca a Loira do Banheiro em um colégio e o espírito começa a assombrar o local para valer.  

Exterminadores, que tem seu roteiro assinado por Danilo, Fabrício Bittar, diretor do filme, e André Catarinacho, começa em um crescente que empolga, mas acaba se perdendo no meio do caminho, entre os milhares de litros de sangue e as atuações que não conseguem se sustentar até o final. 

Bizarro, trash e exagerado, Gentili entrega um filme que foge do óbvio. Independentemente dos contras, o grande pró de Os Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro é ir contra todo o óbvio e tudo aquilo que estamos acostumados a ver no cinema nacional.