Crítica | Sex Education renova o clichê e acerta no tom
Por Redação - 15/01/19 às 15:30
Sex Education estreou prometendo ser uma mistura de Skins com The End of The F** World e não decepcionou. Tratando de assunto mais do que relevantes, como homofobia, bullying e gravidez da adolescência, a série do Reino Unido deixa para trás antigos tabus envolvendo sexualidade e séries teen e fala/mostra abertamente o processo complicado que é a descoberta na puberdade.
Estrelada por Gillian Anderson e Asa Butterfield, o seriado conta a história de Otis, um garoto tímido que precisa lidar com sua mãe, Jean, uma terapeuta sexual bem moderna. Apesar do ônus de ser filho de quem é, a parte positiva aparece quando percebe que, assim como sua mãe, pode ajudar e aconselhar os jovens da sua escola com questões sexuais.
Divertido na medida certa e com um humor inglês bem colocado, Sex Education consegue dar uma cara nova ao clichê e não tem medo de abusar na linguagem e nas imagens.
Um dos pontos altos da série, é o ator Ncuti Gatwa, que dá vida ao personagem Eric. Cheio de vida, Ncuti entrega um personagem carismático, divertido e dá vida a uma trajetória difícil e cheia de preconceitos e dificuldade de autoaceitação.
Deixando um gancho para uma segunda temporada, Sex Education trabalha o clichê de forma criativa e consegue conquistar o público e preencheu o coração daqueles que já estavam carentes das séries teen da Netflix.
Redação
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