Crítica | Titãs – 1ª temporada

Por - 15/01/19 às 11:15

Divulgação/Netflix
Titãs já era assunto antes mesmo de estrear. Depois de críticas ao visual dos personagens, muitos acabaram revendo seus conceitos e se apaixonaram pela série, já que se trata de um dos melhores produtos com o selo DC da atualidade.
 
Sombrio e usando a violência com inteligência, o seriado chega na plataforma da Netflix com um ar fresh, renovando as energias dos seriados do DCU. 
 
Logo no primeiro episódio, a série já mostra a que veio, abusando de efeitos especiais e mostrando ao público que o seriado não tem medo de ser o que é: Dark, violento e cheio de ritmo. 
 
O roteiro assinado por Geoff Johns, Akiva Goldsman e Greg Berlanti, impulsiona a série para um patamar diferenciado e diferente daquilo que acostumamos a ver de DC dentro da CW. Com uma trama bem estruturada, os personagens vão sendo apresentados e se aproximam até mesmo daqueles que jamais abriram uma HQ na vida. Focada na história de Dick Grayson e no passado de Ravena, que se vê perdida em uma jornada para saber quem ela é, vemos uma narrativa que nos absorve para dentro dos dilemas de cada um deles, fazendo com que criemos uma empatia por suas trajetórias.
 
Outro ponto positivo é o elenco da série. Com uma química inegável entre Brenton Thwaites (Dick Grayson) e Teagan Croft (Ravena), o público fica preso naquele universo logo no primeiro episódio.
 
Dinâmico, rápido e sem medo de inovar, a primeira temporada de Titãs pode não ter tido o último episódio "perfeito", mas é uma série que assume riscos, impõe um novo patamar nas séries da DC e mostra que fugir da zona de conforto também funciona.
 

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